Gazeta de Cuiabá-MT
22 de Jun de 2001
O governo do Estado assinou convênio para a implementação do programa de Conservação e Uso sustentável de Biodiversidade nas Florestas de Fronteira no Noroeste de Mato Grosso.
A implementação deste programa significa um avanço significativo na proteção da floresta amazônica, que adentra território mato-grossense.
O financiamento vem do Global Environment Facility (GEF), administrado pelo Banco Mundial (Bird) e outras entidades ecológicas. A idéia surgiu e tomou corpo em Convenção Globais do Meio Ambiente.
Já se sabe que US$ 6,5 milhões vão chegar a Mato Grosso, para serem aplicados no desenvolvimento sustentável nas regiões de floresta, nos próximos sete anos.
O Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estudos Ambientais (Pró-Natura), uma ONG do Rio de Janeiro, atuará como agência implementadora do programa, sob coordenação da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema).
A área contemplada abrange a floresta presente nos municípios de Juruena, Cotriguaçu, Castanheira, Juína e Aripuanã. São quase 110 mil quilômetros quadrados, área semelhante à do Panamá. Trata-se no Arco de Destruição da Amazônia, foco de atividades madeireiras e agropecuárias, com o uso do corte-e-queima, para abrir pastos e extensões para lavouras de pequeno, médio e grande porte.
O Instituto Pró-Natura está envolvido nesta região desde 1991, quando iniciou o Projeto Juruena, no município de mesmo nome, orientando pequenos produtores e colonos da região.
O GEF prevê a implantação de instrumentos para planejar e acompanhar o uso do solo. A meta máxima é estimular a produção, sem que isso signifique danificar a biodiversidade.
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