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11 de Fev de 2014
A Praia de Castelhanos, no litoral paulista, atrai turistas que se encantam com a beleza e a tranquilidade do lugar. Mas, se um projeto do governo do estado for aprovado, para chegar lá, só pagando.
A barreira da Mata Atlântica fez da Praia de Castelhanos uma das mais preservadas de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. "Você não tem prédio, não tem comércio perto, bem afastado, pouca gente", conta o empresário Adriano Salveti.
Hoje, só são permitidos 107 carros e 60 motos por dia.
A maioria dos turistas vai para a Praia de Castelhanos por uma estrada de terra que corta uma unidade de conservação ambiental. O tráfego é controlado pelo parque, existe um limite máximo de veículos, mas o caminho sempre foi de graça. Mas, em breve, pode haver uma cobrança, uma taxa de visitação.
Pela proposta do governo paulista, carros de passeio pagarão R$ 80, turistas a pé, R$ 10. Nem os moradores vão escapar: os carros com placa da ilha pagarão R$ 24, e quem mora na ilha e passar caminhando paga R$ 3.
"Se fosse para investimento na estrada ou investimento para preservação, acho que de repente assim até uma taxa valeria a pena", diz a estudante Daiane Paone.
A Secretaria de Meio Ambiente informou que o dinheiro arrecadado vai pagar o custo do serviço de controle e fiscalização. A prefeitura é contra os valores.
"Eu acho que a gente tem que controlar o acesso, tem que colocar regras, mas não pode impedir as pessoas através de uma cobrança muito grande. A gente espera que a fundação florestal faça uma revisão nessa proposta", ressalta o prefeito Antônio Colucci.
Os únicos que estariam livres da cobrança são os caiçaras que vivem do turismo na praia, mas eles estão preocupados. "A gente é afetado, né, como já fomos esse ano pelo limite de carros, há um tempo atrás já pelo horário de estar na praia, do pessoal vir para a praia, já fomos afetados. Então, o que que falta mais? A gente tem que morar isolado aqui?", reclama a comerciante Vivian Alves.
íntegra da notícia: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/02/governo-de-sp-quer-c…
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