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Funcionários da Funasa no Maranhão continuam reféns dos índios Guajajaras

Rondoniagora-Porto Velho-RO
Autor: Silva Diniz
16 de Jun de 2004

Dois funcionários da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) de São Luís continuam mantidos como reféns dos índios Guajajaras, no interior do estado, há nove dias. Eles estão em duas aldeias no município de Grajaú a 600 quilômetros de São Luís. Para liberar os reféns, os Guajajaras estão exigindo verbas para assistência médica que estão em atraso.

O Coordenador da Funasa no Maranhão, Zenildo Oliveira dos Santos, disse hoje que já tem o dinheiro mas não tem como fazer o pagamento porque os funcionários estariam com medo de ir até as aldeias. Os funcionários reféns Paulo Roberto Borges de Araújo, de 44 anos, e Hamilton Costa Abreu, de 42 anos, viajaram a serviço da Funasa no último dia 8 deste mês.

Para libertá-los, os Guajajaras querem seja assinado um convênio assegurando que os pagamentos da Funasa sejam repassados diretamente para uma associação de saúde formada pelos próprios índios.

A Coordenação da Funasa no Maranhão informou na tarde de hoje que não há como firmar o convênio, depois que auditorias descobriram desvio do dinheiro repassado pela Fundação Nacional de Saúde para a Ongs. A Coordenação do órgão informou ainda que a Justiça Federal determinou a suspensão de novos contratos e determinolu que a própria Funasa execute as ações de saúde nas aldeias.

Já foi solicitada a ajuda da Polícia Federal e da Funai de Brasília para que seja enviada ao Maranhão uma equipe de pessoas experientes nesse tipo de negociação.

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