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17 de Set de 2009
Servidores da Funasa retomaram hoje os atendimentos as aldeias indígenas de Dourados. De acordo com informações aconteceram reuniões entre o conselho indígena da aldeia, formado por mais de 50 lideranças e a Funasa. Durante o encontro hoje, os índios garantiram de segurança no local.
Conforme a Funasa, a paralisação iniciou no final da tarde de terça-feira, depois que um dos líderes indígenas teria ameaçado um médico e uma enfermeira. O clima ficou tenso e eles não voltaram ao trabalho. Depois disto, os demais profissionais da saúde resolveram paralisar todo o atendimento em protesto ao clima de insegurança que, segundo eles, ronda a Reserva Indígena de Dourados.
Na tarde da última quarta-feira, o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul, Nelson Olazar, esteve em Dourados para tentar resolver o impasse. Ele disse que a ameaça aos servidores aconteceu depois que a Funasa suspendeu o contrato de trabalho de cinco funcionários, sendo um auxiliar de enfermagem e quatro agentes de saúde. Dentre os agentes estava a filha de um dos líderes indígenas. O contrato dos servidores com a Funasa é renovado a cada ano.
"Inconformado com a suspensão do contrato de trabalho da filha, a liderança teria ameaçado a enfermeira e o médico", afirma Nelson, porque acreditava que eram eles os responsáveis pela saída dela. "A suspensão ocorreu porque os indígenas estavam reclamando do atendimento da servidora. Não é nada pessoal, e sim profissional", disse o chefe do Distrito Sanitário Indígena.
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