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18 de Jul de 2008
Durante toda tarde dessa sexta-feira (18) representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) estiveram reunidos na presidência da autarquia, em Brasília, para criação de uma rede para monitoramento de surtos em áreas indígenas.
Atualmente no Brasil, quem exerce essa função em âmbito nacional por meio da SVS é o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), que é responsável pelo monitoramento e resposta às emergências em saúde. É ele que mobiliza recursos humanos e tecnológicos para a atuação integrada com as vigilâncias municipais e estaduais na detecção oportuna, verificação e respostas aos eventos de relevância nacional. "Estamos trabalhando aqui para fazer uma estrutura parecida com a do Cievs para que possamos passar todas as informações necessárias em situações de crises. Assim protegemos não só a comunidade indígena no Brasil como a população não indígena", disse o coordenador da área de monitoramento das ações e serviços (Comoa), César Guimarães, que aproveitou para lembrar que em outras épocas, surtos de algumas doenças dizimaram certas etnias e com o atual controle o risco torna-se pequeno.
Para o coordenador do Cievs, Anderson Oliveira, o trabalho junto com a Funasa é muito mais do que uma parceria. "É uma relação mais ampla. Cada um tem seu papel no Cievs. Trabalhamos como um todo. Precisamos das informações de todo os órgãos ligados a nós para agirmos em situações de risco. No caso a Funasa tem a competência no que diz respeito à área sanitária e a população indígena, que é de grande importância para o trabalho", ressaltou.
Ao fim da reunião, ambos os órgãos decidiram marcar um novo encontro para que os primeiros passos do processo da parceria sejam dados.
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