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Funasa do Pará recebe mais de 50 mil insumos odontológicos

Funasa
09 de Abr de 2008

exemplo de outras coordenações regionais da Fundação Nacional de Saúde, a Core do Pará também foi beneficiada com os insumos odontológicos destinados ao projeto saúde bucal indígena da instituição. Para os índios paraenses foram enviadas 50.380 escovas dentais adultas, infantis, cremes para escovação, protetores de cerdas, fios dentais, além de kits com cimento de ionômetro de vidro - produto químico usado para restaurar dentes manualmente.

A distribuição, que acontecerá trimestralmente, está dentro das diretrizes da Funasa para atenção à saúde bucal nos distritos sanitários especiais indígenas (Dseis), espalhados pelo País. Paralelamente à entrega, será realizado um painel educativo com palestras, cuja finalidade é reverter o alto índice de cáries e, ainda, um trabalho periodontal, por meio de ações coletivas, como escovação bucal supervisionada e aplicação tópica de flúor.

Todos os Dseis da Core/PA foram beneficiados. Dessa maneira, o Distrito Sanitário Especial Indígena do Tapajós, que atualmente atende 6.970 índios, recebeu 18.406 insumos. O Dsei Guamá-Tocantins, responsável por 6.435 indígenas, ficou com 16.536. O Dsei Kayapó, que toma conta de 3.672 índios, ganhou 9.232 insumos e o Dsei Altamira, que cuida da saúde de 2.261 moradores das aldeias, recebeu 6.206 escovas, cremes, fios dentais e kits.

No Dsei Altamira os insumos vieram somar. "Nosso trabalho está tão avançado, que nós até proporcionamos aos índios, próteses dentárias feitas in loco. Contar com o apoio da Funasa é muito importante, já que temos o objetivo de resgatar a saúde indígena", salientou a chefe do distrito, Dnair Marques.

Trabalhando no Dsei ATM há um ano, o odontólogo Bruno Albuquerque conhece muito bem a importância de insumos como esses distribuídos pela Fundação. "Assim, nosso trabalho que já é muito bem aceito, fica ainda melhor. Fazemos várias aplicações de flúor e muitas restaurações; ou seja, damos um novo sorriso aos índios. E é, por isso, que somos aguardados com expectativa e somos sempre muito bem recepcionados", contou.

E, se para os profissionais a ajuda da Fundação Nacional de Saúde é bem-vinda, para a comunidade indígena a satisfação não é menor. Aos 32 anos, Turé Assurini, conselheira do povo dela, garante que o projeto de saúde bucal só traz benefícios. "Antigamente, não havia esse tipo de atendimento e a locomoção para a cidade era complicada. Agora, melhorou bastante. Pelo menos, duas vezes no ano, a Funasa está por aqui. E nós agradecemos por isso", disse.

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