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Funasa diz que deu assistência a criança indígena

O Liberal-Belém-PA
23 de Jun de 2005

A propósito de matéria veiculada na edição de ontem intitulada, "Criança indígena morre por falta de atendimento", a A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) esclarece que, quando notificada da emergência, "prestou atendimento à criança da etnia Munduruku, moradora da aldeia Parauari, enviando para o local equipe multidisciplinar de saúde. Os profissionais se deslocaram por meio de transporte aéreo fretado pela Fundação. A alternativa mais próxima de pouso da aeronave ficava distante da aldeia, e a equipe de saúde teve que caminhar durante sete horas em mata fechada até a comunidade indígena. Após o atendimento à criança e verificada a necessidade de sua remoção, ela morreu durante o percurso entre a aldeia e a aeronave, em consequência de infecção respiratória aguda. A criança era portadora de deficiência.

"Em nenhum momento houve falta de medicamentos para atendimento aos indígenas, ou mesmo de combustível para a realização do transporte dos pacientes.

"Esclarecemos ainda que, por decisão do Conselho Local de Saúde Indígena, o convênio mantido pela Funasa com a prefeitura de Jacareacanga, para atendimento da saúde da população Munduruku, expirado em 2 de junho, não foi renovado. Em seu lugar, foi firmado convênio com a Fundação Esperança para execução das ações básicas de saúde.

"Ressaltamos que, no período de transição entre o fim do primeiro convênio e a assinatura do novo convênio, a Funasa, por intermédio do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e da Coordenação Regional no Pará, manteve uma estrutura de urgência e emergência aos indígenas, alimentação, transporte de pacientes, desde as aldeias até Belém, garantiNdo ainda em área, a permanência de profissionais da equipe multidisciplinar contratados por meio do Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde".

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