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18 de Jan de 2013
Quarenta dias após a operação de desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé, no distrito de Posto da Mata, na região de Alto Boa Vista, ainda faltam 46 pontos em regiões distantes para ser fiscalizados. De acordo com o boletim da Fundação Nacional do Índio (Funai), divulgado, hoje, já foram vistoriados 619 pontos de ocupação. A área está totalmente desocupada. A operação teve início no dia 12 de dezembro e foi marcada por conflitos.
A execução do plano de gestão do território está sendo discutida pela Funai. Os órgãos do governo federal e as forças policiais envolvidas na operação também articulam um plano de transição para garantir a segurança da área e dos indígenas.
Alguns bens que foram abandonados pelos não índios devem ser aproveitados para o atendimento à comunidade indígena em áreas da saúde, educação e outras. As construções serão removidas.
A operação de desocupação foi composta por servidores da Secretaria Geral da Presidência da República, Funai, Incra, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Exército.
O Incra realizou cerca de 220 cadastros para análise de perfil das famílias que ocupavam a região. Destes, 175 estão homologados. As famílias se refugiaram em Confresa, Novo Santo Antônio, Bom Jesus do Araguaia e em Alto Boa Vista, onde há um projeto com cerca de 300 lotes, que está em fase de implantação.
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