Diário da Amazônia
23 de Mar de 2006
As reservas florestais de Rondônia estão sendo invadidas vagarosamente por colonos e grileiros, que fomentam o comércio clandestino de madeiras, para implantação da agropecuária. A constatação é do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), que está realizando reuniões com líderes de ONGs (Organizações Não Governamentais) e prefeitos, para combater o avanço da destruição.
O chefe da Floresta Nacional do Bom Futuro, Fernando Tristão e o analista ambiental Paulo Garcia estiveram reunidos com o prefeito de Alto Paraíso, Altamiro Souza (PPS), onde analisaram um projeto de Educação Ambiental.
Os órgãos de fiscalização ambiental e as prefeituras de Rondônia devem se unir, para evitar que as nossas reservas sejam destruídas, queremos o comprometimento com a preservação e a exploração racional desse patrimônio, principalmente para o turismo, declara Tristão.
Na Floresta de Bom Futuro existem cerca de 5 mil famílias, e a cada dia novos migrantes invadem um novo trecho da reserva. O objetivo do Núcleo de Preservação Ambiental é unir forças para combater a destruição da floresta. A permanência do ser humano nesta região gera um desequilíbrio para o ecossistema local, precisamos estudar uma forma de retirar esses colonos, para que novos estragos não sejam realizados a floresta.
Local: Porto Velho - RO
Fonte: Diário da Amazônia
Link: http://www.diariodaamazonia.com.br/
23/03/2006
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