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Fiscalização apreende 982 mil m³ de madeira no Parque Nacional Mapinguari

ICMBio - www.icmbio.gov.br
Autor: Mitzi Oliveira da Silva e Tatiane Rodrigues Lima
25 de Nov de 2009

Operação de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), intitulada Curuquetê, desbaratou uma rede criminosa de extração ilegal de madeira no Parque Nacional Mapinguari, unidade de conservação gerida pelo Instituto no Amazonas. Os fiscais atuaram em parceria com a Polícia Federal de Rondônia, o Batalhão de Polícia Ambiental de Rondônia e o Ibama local.

A operação ocorreu no distrito de Vista Alegre do Abunã, município de Porto Velho, Rondônia, e nos ramais de acesso ao Parque Nacional Mapinguari, no município de Lábrea, Amazonas. As ações foram realizadas entre os dias 20 e 29 de outubro.

Ao todo foram apreendidos 591 metros cúbicos de madeira ilegal em toras no interior do Parque Nacional Mapinguari e 391 metros cúbicos em seu entorno, concentrados em esplanadas no meio da floresta, o que dá, no total, 982 mil metros cúbicos.

Foram apreendidos, ainda, pelo Ibama 320 metros cúbicos de madeira em toras encontrados abandonados no perímetro urbano do distrito de Vista Alegre do Abunã, município de Porto Velho, Rondônia. Informações sobre a composição dessas essências encontradas, além de outros indícios, sugerem que a madeira apreendida provavelmente foi retirada do parque nacional. Houve a apreensão ainda de maquinários próprios para a extração madeireira, além de armamento e munição.

A operação teve como objetivo averiguar denúncias sobre a retirada ilegal de madeira do Parque Nacional Mapinguari e entorno, além de combater ilícitos ambientais na região, tais como desmatamentos e queimadas.

A região é considerada a nova fronteira do desmatamento e da extração ilegal de madeira na região sul do estado do Amazonas, sendo considerada prioritária para a realização de ações de combate aos crimes ambientais. Além apreender madeira e maquinário utilizados na extração ilegal, os fiscais multaram os infratores.

O sucesso da operação se deveu, entre outros fatores, à integração entre as esferas administrativa e criminal. As ações contaram com o suporte da equipe da Polícia Federal de Rondônia, que reuniu um delegado, um escrivão, um perito e três agentes em campo, o que possibilitou a atuação também na esfera criminal.

Em parceria com o 5o Batalhão de Engenharia de Construção de Rondônia, que pertence ao Exército, e o Ibama, o ICMBio fez o reconhecimento do local da operação, com a finalidade de destinar a madeira ilegal apreendida a alguma instituição militar. Nos dias 10 e 11 de novembro, os 320 metros cúbicos apreendidos que se encontravam em Vista Alegre do Abunã, foram resgatados pelo Exército.

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