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Febre Aftosa: mais de 4 mil animais foram imunizados nas comunidades indígenas

Roraima em foco - http://www.roraimaemfoco.com/
Autor: Caique Silva
26 de Out de 2010

A Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, realizada pela Prefeitura de Boa Vista nas comunidades indígenas do município, terminou nesta terça-feira, 26. Ao todo foram imunizados 4.193 animais em 13 comunidades.

A última ação atendeu à comunidade indígena Truarú da Serra, com a vacinação de 500 animais. O trabalho foi realizado por técnicos da Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas (SMGA), com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Associação Pecuária dos Indígenas de Roraima (APIR).

Além da vacinação, este ano foi feita a vermifugação e o combate às moscas nas regiões onde vivem os animais. A Campanha contra aftosa é parte do trabalho de acompanhamento e melhoramento do rebanho bovino, desenvolvido pela Prefeitura para incentivar a geração de renda nas comunidades indígenas.

As comunidades atendidas foram: Bom Jesus, Lago Grande, Milho, Aakn, Campo Alegre, Vista Alegre, Ilha, Mauixi, Vista Nova, Truarú da Cabeceira, Serra da Moça, Morcego e Truarú da Serra. Além de manter a barreira sanitária no Estado, a vacinação contra aftosa evita que o rebanho das comunidades indígenas fique isolado, permitindo que os pecuaristas comercializem os animais.

De acordo com a secretária municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas, Dilma Costa, a imunização incentiva a atividade pecuária nas comunidades indígenas da região. "A vacinação garante segurança para comercializar os animais e produtos derivados, oferecendo aos moradores a oportunidade de competir em igualdade com outros pecuaristas", afirma.

Febre aftosa

É uma doença viral altamente contagiosa que ataca o gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, suínos, entre outros animais que possuem cascos fendidos. Existem sete diferentes sorotipos de vírus da doença.

Os sintomas são febre alta que diminui após dois ou três dias. Em seguida aparecem pequenas bolhas na mucosa da boca, laringe e narinase na pele que circunda os cascos. Essas bolhas se rompem, formando ferimentos. O animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva e a mancar, em função dos ferimentos.

O animal também deixa de andar e de comer e emagrece rapidamente. As capacidades fisiológicas de crescimento, engorda e de produção de leite, são prejudicadas por várias semanas a meses.

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