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Farmacêuticos reúnem-se em MS para discutir saúde indígena

Funasa - http://www.funasa.gov.br/
21 de Jul de 2009

Farmacêuticos da Funasa, responsáveis pela Saúde Indígena em todo o país, estiveram reunidos em Dourados (MS), no período de 15 a 17 de julho, no auditório da Universidade da Grande Dourados (Unigran), durante o 3o Encontro Nacional dos Farmacêuticos da Saúde Indígena.

O evento contou com a presença do diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai), Wanderley Guenka; do coordenador Regional de Mato Grosso do Sul, Flavio da Costa Britto Neto; do chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei/MS), Nelson Olazar; além de lideranças indígenas do Estado, representadas pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), Fernando Silva Souza.

Foram discutidos os avanços estruturais da Coordenação Regional da Funasa de Mato Grosso do Sul (Core/MS), que por meio de um grupo de pessoas ligadas às Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), tem criado mecanismos para melhorar o fluxo dos atendimentos da comunidade visando agilizar o trabalho com a chegada ininterrupta de medicamentos a todas as áreas.

O presidente do Condisi, Fernando Silva Souza, destacou a importância das especificidades no atendimento às populações indígenas, por meio de Programas Especiais como o de Saúde Mental, implantado há dois anos em Projeto Piloto desenvolvido no Dsei/MS. Na época, em setembro de 2007, foram contratados quatro psicólogos, entre eles dois indígenas, para atender pessoas com problemas de alcoolismo, drogas e outros fatores causadores de desagregação familiar nas aldeias da região sul do Estado que pertencem aos municípios de Dourados, Caarapó, Amambaí e Iguatemi. Atualmente, o Programa de Saúde Mental atende todo Estado com oito psicólogos e quatro assistentes sociais.

"Esse tema é amplo e merece aperfeiçoamentos, por isso sentimos a necessidade de debater quais seriam as alternativas viáveis de conseguirmos com que os pacientes indígenas, hoje atendidos pelo Programa de Saúde Mental da Funasa, possam receber medicações específicas que superam nossa autonomia de atenção básica à Saúde", destacou o chefe do Dsei/MS, Nelson Olazar.

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