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Extrativismo é um resgate social, econômico e ambiental

A Tribuna -Rio Branco-AC
26 de Set de 2002

Como ex-seringueira e um dos maiores nomes no mundo inteiro a levantar a bandeira do extrativismo, do desenvolvimento sustentável e da defesa dos povos da floresta e excluídos, a senadora Marina Silva tem dito sempre que o extrativismo é uma política de resgate tanto do ponto de vista social, quanto do ponto de vista econômica e ambiental.

Para ela, o Acre deve ser entendido pela sua vocação agroflorestal "e quando eu digo vocação agroflorestal estou incluindo a pecuária, a agricultura, a exploração de madeira, o extrativismo, inclusive, outras possibilidades que nós temos como os recursos pesqueiros e outras atividades que também complementam a renda das nossas comunidades".

A senadora lembrou que o projeto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que destinará ao Acre cerca de US$ 300 milhões, "se Deus quiser, vai colocar bem claro toda essa discussão e eu não tenho medo desse debate, tanto do ponto de vista das realizações propriamente ditas, quanto da concepção.

Qual o nosso projeto de desenvolvimento para o Acre? Fazer daqui uma economia viva, uma economia diversificada, onde o pecuarista que quer investir no seu setor tenha suporte técnico para fazer manejo de pastagem, cerca elétrica, recuperação de pastagem e outras atividades.

A Embrapa já tem estudos que revelam que podemos dobrar o nosso rebanho sem precisar derrubar mais um pé de árvore. Isso é tecnologia da Embrapa, do Inpa, das várias instituições de pesquisa. Agora, é claro, se você não der apoio financeiro, eles não têm como fazer isso e isso que nós estamos fazendo, inclusive, como é o projeto do FPE Verde que vai estabelecer recursos para que a gente faça esses investimentos".

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