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Exposição sobre Amazônia comemora os seis anos do Museu do Amanhã, no Rio

G1 - https://g1.globo.com/
01 de Jan de 2022

No Rio de Janeiro, uma exposição sobre a biodiversidade da Amazônia comemora os seis anos do Museu do Amanhã.

As crianças se divertem no "jogo do pirarucu". A brincadeira reproduz a forma de contar peixes dentro de um lago na Amazônia.

"Apesar de eu não conhecer muito da Amazônia, tudo que tem aqui é bastante novo, legal e criativo", afirma a estudante Isabela Monteiro.
A exposição "Fruturos - Tempos Amazônicos" é uma viagem interativa pela floresta. O tambor, a flauta e o maracá fazem parte da identidade do povo Ashaninka. Basta se aproximar para ouvir o som.

Uma natureza exuberante, que tem como representante a folha da coccoloba, que mede 1,60 metro.

Uma multiplicidade de culturas, expressões artísticas e tradições religiosas. Na parede, os nomes das mais de 170 línguas faladas na Amazônia.

E tem a história da devastação. O desmatamento já destruiu 20% da floresta original.

A experiência no Museu do Amanhã é sempre um convite à reflexão sobre o futuro. Nessa exposição, os visitantes podem sentir e conhecer como é a vida na maior floresta tropical do planeta, além de serem desafiados a imaginar um modelo de desenvolvimento baseado na ciência, mas também nos saberes e práticas dos povos tradicionais.

Para aqueles que visitam a exposição fica a pergunta: será que é possível interromper um processo de degradação que já dura cinco décadas?

"Através desses diferentes elementos como jogos interativos e filmes, a gente quer sensibilizar o visitante para que ele se engaje nessa luta que é de todos nós", conta Leonardo Menezes, curador da exposição.

Desde a inauguração, em 2015, o Museu do Amanhã virou uma referência arquitetônica no Rio e quase 5 milhões de pessoas já visitaram suas exposições.

"Cinquenta por cento das pessoas não são habituais de museus, 20% jamais vieram num museu antes. De maneira que é um museu popular, um museu acessível para que as pessoas venham beber a fonte da ciência, tomar as suas reflexões e decidir que futuros possíveis eles vão escolher", explica Ricardo Piquet, presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão, que administra o Museu do Amanhã.
E o futuro da floresta interessa a todos nós. Num jogo de realidade virtual, o visitante ganha um avatar indígena. Pode coletar frutos, pescar e até acender uma fogueira.

"Achei legais os passeios que tem lá, que a gente vê jacaré e visita as árvores e tudo mais", afirma a estudante Olívia Pacheco.

"Com tudo isso, a gente espera criar uma experiência de empatia com os personagens da Amazônia, com o povo que lá vive, para a gente entender que somos todos brasileiros, sul-americanos. Essa é a nossa grande floresta tropical e que tem muitos frutos para todos nós desde que saibamos pesquisar e mantê-la em pé e conservada", destaca o curador.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/01/01/exposicao-sobre…

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