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Expedição visita terras indígenas no Rio Negro (AM); saiba mais

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03 de Fev de 2020

Expedição visita terras indígenas no Rio Negro (AM); saiba mais
O projeto a gerou renda para cerca de 100 famílias, direta e indiretamente, e ganhou Menção Honrosa no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade,

3 de fevereiro de 2020

No último sábado (1), o barco Jacaré Açu, da operadora Katerre, para uma expedição de nove dias pelo Rio Negro (AM). A viagem com 17 participantes iniciou em São Gabriel da Cachoeira, (2h30 de voo de Manaus) e terminará em Novo Airão (200 km da capital).
"Navegamos há quase 20 anos pelo Rio Negro, proporcionando uma exploração real da região. Mas faltava agregar algo voltado para entender, explicar, interagir, vivenciar o modo de vida dos povos originários, e as Serras Guerreiras representam isso", diz Ruy Carlos Tone, dono da Katerre.
A expedição Serras Guerreiras de Tapuruquara, percorre comunidades indígenas contemplando festas, rituais, costumes e histórias culturais. As atrações foram criadas pelas comunidades, organizadas em duas associações.
O desenvolvimento do turismo local foi iniciado em 2016, quando a Federação das Organizações Indígenas do rio Negro (Foirn) e Associação das Comunidades Indígenas e Ribeirinhas (Acir) ganharam firmaram parceria com o Instituto Socioambiental e a ONG Garupa.
"A nossa intenção, desde o começo, era que em 2020 a Acire a Foirn pudessem assumir a operação local das viagens, que até então era feita com o auxílio da Garupa. Depois de três anos de muito trabalho, conseguimos iniciar este ano com um grupo realizando a viagem dessa forma, e conduzido pelo primeiro parceiro comercial do projeto, a Katerre. Esse é um grande marco para o turismo do Médio Rio Negro, e uma ótima oportunidade para outras operadoras que se interessarem pelo projeto" diz Arnaldo Franken, presidente da Garupa.
De 2016 a 2019, foram feitas 13 expedições experimentais com a participação de 118 viajantes e o objetivo de capacitar os moradores e desenvolver a estrutura necessária para receber turistas. O projeto a gerou renda para cerca de 100 famílias, direta e indiretamente, e ganhou Menção Honrosa no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, na categoria Parceiros do Turismo.

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