VOLTAR

Exército fiscaliza se chamado

Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Autor: ISABEL KIESEL
13 de Abr de 2005

O emprego do Exército no controle do Parque Nacional Serra do Itajaí ocorrerá somente se os órgãos fiscalizadores se mostrarem incapazes de promover a proteção ambiental.

Ainda assim, seria necessário o decreto de intervenção militar assinado pela Presidência da República. A observação do comandante do 23o Batalhão de Infantaria, Edson Ronaldo Oliveira da Silva, responde a sugestão feita pelo recém-nomeado diretor do parque, Ângelo de Lima Francisco.

Segundo Oliveira da Silva, apesar da preocupação com o ambiente, não é missão do Exército a proteção de reservas naturais.

- Caso os órgãos não tenham habilidade para tal, o governo pede intervenção da força militar. Só posso adotar a conduta desde que seja por ordem do presidente, conforme prevê a Constituição - afirma o comandante.

O apoio na proteção ambiental do Parque Nacional seria uma das missões complementares desenvolvidas pelo Exército.

- Não ficaríamos só nesta operação. Nosso dever são as missões constitucionais - ressalta o tenente José Egídio de Borba. Segundo ele, na Região Sul, é incomum a designação de soldados para fiscalização ambiental. Na Amazônia, porém, militares têm treinamento para garantir a segurança nacional em zonas de mata.

- O patrulhamento, principalmente nas fronteiras, impede a entrada de pessoas não-autorizadas - observa Borba.

De acordo com o comandante Oliveira da Silva, o Exército está preparado para auxiliar na preservação ambiental.
(ISABEL KIESEL-Diário Catarinense-Florianópolis-SC-13/04/05)

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.