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Ex-presidente diz que há falhas de fiscalização na Funai

Agência Câmara-Brasília-DF
13 de Abr de 2005

O ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Otacílio Antunes reconheceu, em audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Biopirataria, que há falhas e omissão da entidade em controlar o artesanato indígena produzido com partes de animais e plantas brasileiras.
Sobre a antropóloga Rosita Herédia, que comercializou peças de artesanato indígena nos Estados Unidos - material que foi posteriormente apreendido - Otacílio disse que emitiu declaração informando que ela era cliente assídua da loja de artesanato da Funai. Ele ressaltou, no entanto, que cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizar o envio desse material para o exterior.

Doação de avião
O ex-presidente da Funai também falou sobre a doação de um avião, pelo governo espanhol, para uso das comunidades INDÍGENAS brasileiras. O avião teria sido destinado a uma organização não-governamental e dado como perdido em um acidente. Antunes informou que há um processo na Funai sobre o assunto, mas disse que não conhece os resultados.
Questionado sobre uma empresa norte-americana que venderia sangue de índios pela Internet para uso em estudos científicos, Antunes afirmou que não tem conhecimento desse caso. Ele disse, no entanto, saber da realização de coletas de sangue em reservas INDÍGENAS.

A audiência da CPI prossegue com o depoimento do atual presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes. A reunião está sendo realizada no plenário 13.

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