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Ex-prefeito de Tefé, Sidônio Gonçalves nega desvio de R$ 11 milhões

A Crítica(AM) - http://acritica.uol.com.br/
Autor: Audrey Bezerra
15 de Abr de 2011

Sidônio disse que irá comprovar que os R$ 11 milhões foram investidos no município

O ex-prefeito de Tefé, Sidônio Trindade Gonçalves, acusado pela Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU/AM) de desviar R$ 11 milhões do município, disse nesta sexta-feira (15) que não desviou nenhum recurso da prefeitura.

"Vou comprovar que esse dinheiro não foi desviado. Tenho consciência tranquila. Talvez, eu tenha feito coisas erradas como fazer obras onde não se tinha dinheiro, mas jamais desviei dinheiro do município", afirmou.

Sidônio, que esteve a frente da prefeitura de Tefé (a 523 quilômetros de Manaus) entre 2005 a 2010, diz que durante sua administração teve que trabalhar sem ajuda do governo do Estado, gestão de Eduardo Braga (PMDB). "Minha administração sempre foi cheia de sacrifícios porque nunca recebi ajuda do governo do Estado e do governo federal, com exceção dos recursos que já são previstos em lei", desabafou.

O ex-prefeito disse que está em Manaus e que irá para Tefé em buscar de provas para repassar a PF.

A operação Imperador da PF foi deflagrada na última quarta-feira, em Manaus, Tefé, Pauini e Tabatinga. A polícia tenta saber o paradeiro de pelo menos R$ 19 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) destinados a esses municípios e que teriam sido desviados a partir de esquema montado por agentes públicos.

Esses recursos deveriam ter sido aplicados na educação e na saúde indígena nesses municípios. O esquema de fraude, de acordo com agentes federais, envolve ex-prefeitos, prefeitos, secretários municipais e empresas fantasmas.

A ação da PF é desenvolvida em parceria com a Controladoria-Geral da União, por meio da sua representação no Amazonas. A CGU é responsável por fazer auditorias e fiscalizações para verificar se o dinheiro público é aplicado devidamente.

No município de Tefé, a CGU e a PF constaram irregularidades na comprovação dos gastos feitos pela prefeitura no valor de R$ 11 milhões, quanto aos repasses do Fundeb, nos anos de 2008 a 2010.

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