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Evento discute cultura indígena

Correio do Povo-Porto Alegre-RS
21 de Out de 2005

Catafesto (E) foi palestrante em seminário estadual

A necessidade de entendimento e respeito às peculiaridades da cultura indígena foi a tônica do I Seminário Estadual sobre Criança e Adolescente, promovido pela Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, por meio do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente. O desafio dos profissionais será diferenciar os problemas dos povos indígenas sem confundi-los com especificidades de sua cultura étnica.

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi discutido. Conforme a coordenadora executiva do Conselho Estadual de Povos Indígenas, Ivonete Campregher, o documento é baseado na cultura ocidental. Afirmou que as autoridades tentam dar o mesmo tratamento aos jovens indígenas. O cacique-geral guarani no RS, José Cirilo Morinico, reclamou da atuação dos Conselhos Tutelares ao encontrarem criança indígena na rua. 'Devem descobrir a que tribo pertence e chamar o cacique.' Disse que as pessoas criticam a presença de crianças nas ruas com as mães. 'Para os índios, as crianças devem estar junto dos pais porque esses se alimentam da espiritualidade dos filhos.' O antropólogo José Otávio Catafesto avaliou que, se as índias estão nas ruas, é porque não existe onde buscar subsistência.

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