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"Eu faço força pra segurar o meu ódio!"

Jornal de Hoje (Campinas/SP)
Autor: João Batista Olivi
01 de Nov de 1980

A notícia descreve física e comportamentalmente o cacique xavante. Mário estava bravo, indignado com a situação da Fundação Nacional do Índio: "A Funai deveria ser tutora de índio, mas é uma madrasta!".
Juruna, sempre "armado" de seu gravador, porta também a carta recebida como convite do Tribunal Bertrand Russell. Com sede na Holanda, o respeitado tribunal o convida para ser jurado no julgamento que pretende fazer dos crimes contra indígenas do mundo inteiro.
O Tribunal já julgou a guerra do Vietnã, as ditaduras da América Latina e o genocídio dos Judeus. Agora chegou a vez dos índios no Brasil, analisando o extermínio dos Aruak (Alto Rio Negro), dos Nambikwara e Yanomami. Apesar de convidado, o cacique xavante, entretanto, está sendo impedido pela Funai de sair do país.
Além disso, a Funai enviou um coronel a algumas aldeias coletando depoimentos, em troca de promessas, desconsiderando Juruna como cacique.

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