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Espírito Santo não registra mortalidade infantil indígena em três anos

Funasa-Brasília-DF
06 de Fev de 2005

Este mês, as aldeias indígenas do Espírito Santo comemoram três anos sem registro de morte entre crianças com menos de um ano de idade. A melhora na saúde das comunidades indígenas capixabas é ainda mais clara quando confrontada com dados históricos locais ou com a média nacional. Em 1997, das 29 crianças indígenas nascidas vivas no estado, cinco morreram antes de completar um ano de idade. A média nacional de óbitos entre índios com menos de um ano de idade é de 46 para cada mil nascidos vivos.

Segundo a coordenação regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Espírito Santo, o índice de mortalidade infantil zero é resultado dos programas de controle de doenças e da assistência às comunidades indígenas, desenvolvidos pela Funasa, do Ministério da Saúde.

Entre as ações desenvolvidas pela Funasa, estão a presença das equipes de profissionais de saúde e o programa de vigilância nutricional nas aldeias. O programa garante visitas domiciliares, realizadas por pediatras e agentes indígenas de saúde, para o acompanhamento do peso das 415 crianças menores de cinco anos.

Em maio do ano passado, o número de crianças com baixo peso era de 55 nas sete aldeias do estado. Seis meses após o início das ações, o número de crianças com baixo peso caiu para 35, que representa 36% de redução.

A assistência à saúde dos 2.319 índios capixabas, distribuídos entre as etnias Tupiniquim e Guarani, é feita por meio de um repasse de incentivo de atenção básica aos povos indígenas. No ano passado, a Funasa iniciou a construção de adutora de água tratada, elevatório e reservatório elevado com capacidade de 57 mil litros para a aldeia Pau Brasil, no valor de R$ 545.700,23.

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