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Espaço cultural será sede dos povos indígenas

Página 20-Rio Branco-AC
15 de Abr de 2003

Secretário Francisco Pinhanta entregou projeto à ministra Marina Silva propondo a realização de encontros de povos de vários Estados

O último compromisso da ministra Marina Silva no Acre ocorreu às 15 horas, no espaço cultural Kaxinawa. A festa de entrega do novo espaço reformado, onde será a sede da Secretaria dos Povos Indígenas, iniciou com a dança do mariri dos índios Yawanawas. O local passou por reforma completa e durante toda essa semana do índio receberá os representantes dos povos indígenas que chegaram a Rio Branco para participar da série de atividades entre elas o encontro com a ministra do Meio Ambiente.

Na ocasião foram assinados alguns protocolos de intenção pelo governador Jorge Viana como as lideranças indígenas, além do decreto de criação do Conselho Estadual Indígena e o Fundo de Prevenção e Desenvolvimento dos povos indígenas, que foi resultado de um projeto de autoria do deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB).

Aproveitando o encontro com a ministra, o secretário Francisco Pinhanta, da Secretaria dos Povos da Floresta, entregou um projeto à ministra onde propõe a realização de encontros com povos de vários estados da Amazônia e também de países vizinhos. Em seguida o governador Jorge Viana fez a abertura da tarde de contato da ministra com os povos indígenas do Acre. Ele ressaltou que todos os esforços do governo na questão indígena são no sentido de proporcionar condições de vida digna para o índio na sua própria terra.

Antes de iniciar seu discurso, a ministra Marina Silva voltou a lembrar que estava vivendo um dia muito engrandecedor nesse retorno ao Acre como ministra do Meio Ambiente. Disse que iria transmitir para o presidente Lula todas as alegrias que teve aqui e que seu mandato será voltado para a consolidação de um desenvolvimento sustentável em toda a Amazônia. Segundo ela, a luta e as conquistas são fruto de um processo contínuo que não se esgota nos trabalhos que já foram realizados até agora, mas que é preciso o envolvimento de todos os grupos para que também o projeto tenha sustentabilidade.

Ela lembrou o difícil início da luta há mais de duas décadas, e disse que o Acre pode ser o ponto inicial para a construção de um modelo de desenvolvimento para toda a Amazônia.

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