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Entrada liberada

CB, Cidades, p. 27
13 de Jan de 2008

Entrada liberada
Parque Nacional reabre hoje, a partir das 8h, mas a maior trilha da reserva ambiental permanece interditada. Visitantes terão que apresentar cartão de vacina atualizado e documento com foto

Adriana Bernardes
Da equipe do Correio

O Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral, poderá ser visitado a partir de hoje, mas com restrições. Só entra quem comprovar, com o cartão de vacina e um documento de identificação com foto, que está imunizado contra a febre amarela há pelo menos 10 dias. A trilha Cristal, a maior da reserva ambiental, continuará interditada porque os funcionários estarão concentrados na portaria do parque. E a direção recomenda aos visitantes a não alimentar os macacos.
O controle na entrada será feito por agentes da Vigilância Ambiental em Saúde. Como todos os passageiros do carro e os pedestres serão fiscalizados um a um, pode ser que a entrada no parque fique um pouco demorada. Hoje, quatro duplas de agentes estão escaladas para confrontar as informações do cartão de vacina com o documento com foto. Mas, se o movimento for intenso, mais gente pode ser convocada para trabalhar.
As regras para a reabertura dos portões foram acertadas em uma reunião na manhã de ontem, na sede do parque. Nesta época do ano, a Água Mineral costuma receber até 3 mil pessoas, a lotação máxima permitida. Por conta da ameaça de febre amarela, o diretor da reserva Darlan Alcântara de Pádua preferiu não fazer estimativas de público para hoje. "Não sabemos como as pessoas estão reagindo a essa história de febre amarela, se ainda estão com medo. Estamos preparados para receber a lotação máxima. Mas temos de esperar para ver", disse. Quem tiver dúvidas sobre a doença, poderá esclarecê-las em um quiosque da Secretaria de Saúde, montado na frente do parque.
E quem esperou até o fim de semana para se vacinar contra a febre amarela achando que ficaria livre das filas se enganou. Em todos os postos de saúde do Plano Piloto, Lago Norte, Lago Sul e Cruzeiro, a procura foi intensa.
Por volta do meio dia, a fila mais longa era no Centro de Saúde 13, na Asa Norte. Pelo menos 100 pessoas aguardavam para receber a dose. "É a quarta vez que tento me vacinar. Durante a semana, não pude esperar por causa do trabalho", disse Luiz Humberto Del'Isola, 59 anos, servidor público.

CB, 13/01/2008, Cidades, p. 27

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