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Entidades pedem punição dos agressores de índio

A Crítica (Manaus-AM)
04 de Fev de 1994

A Associação de Professores de São Gabriel da Cachoeira, a Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Diocese de São Gabriel da Cachoeira estão exigindo das autoridades competentes agilidade, imparcialidade e rigor na apuração da agressão sofrida pelo índio Tukano Erasmo Xavier, professor rural de 40 anos. Segundo representante da Associação de Professores de São Gabriel da Cachoeira, Erasmo estava em um curso de aperfeiçoamento na sede do município quando foi atacado criminosamente por soldados do 5o Batalhão de Infantaria da Selva do Exército Brasileiro, provocando lesões graves que o levaram a ser hospitalizado inconsciente no hospital municipal. Em nota conjunta distribuída à imprensa, as três entidades exigem que os criminosos cumpram a pena prevista por lei e que os comandantes das guarnições militares do Alto Rio Negro tomem medidas preventivas para que casos como esse não se repitam.

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