VOLTAR

Energia solar no radar do BNDES e do governo

OESP, Economia, p. B12
01 de Set de 2015

Energia solar no radar do BNDES e do governo

O mercado para implantação de placas solares em telhados começa a chamar a atenção do governo brasileiro, com planos do Ministério de Minas e Energia de incentivar essa modalidade e estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre como financiar instalações do tipo.
Vemos, e isso é muito certo, um crescimento muito, muito grande da geração distribuída solar... a partir de quando tiver um mecanismo de financiamento disso para o consumidor, esse vai ser um mercado que vai explodir no Brasil, não tenho dúvida nenhuma", disse nesta segunda-feira o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, durante evento em São Paulo.
No mesmo seminário, a superintendente de infraestrutura do BNDES, Nelson Siffert, confirmou que o banco estuda oferecer apoio a esse segmento por meio do Cartão BNDES, pelo qual micro, pequenas e médias empresas têm acesso a crédito pré-aprovado do banco no valor de até 1 milhão de reais, com taxa de juros pré-fixada e parcelamento em até 48 meses.
Segundo o executivo, os equipamentos financiados pelo cartão precisarão cumprir com o índice de nacionalização exigido pelo BNDES, que prevê o aumento gradual do conteúdo local nos módulos solares.
Diversas empresas já se movimentam de olho nesse mercado. A Alsol, uma start-up apoiada pelo Grupo Algar, tem inclusive oferecido um serviço gratuito, por meio do aplicativo para celulares WhatsApp, para que qualquer pessoa possa verificar o potencial de geração solar de seu telhado.
A empresa, que já tem cerca de 80 pequenas instalações fotovoltaicas em operação, oferece o serviço em Belo Horizonte e Uberlândia, em Minas Gerais, mas a ideia é expandir a rede para todo o país ainda este ano.

OESP, 01/09/2015, Economia, p. B12

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.