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Emancipação, para o Cimi, é genocídio

O Estado de S.Paulo (São Paulo - SP)
21 de Out de 1978

O presidente do Cimi, Dom Thomás Balduíno, defendeu em Brasília que a assinatura do decreto que regulamenta a emancipação indígena pode ser vista como uma forma atual e menos visível de genocídio. Isso, pois, essa proposta tem por objetivo permitir a violação futura das terras indígenas e, sem terras, esses povos não conseguem sobreviver. Além disso, a notícia traz a opinião de Lux Vidal da USP e Beto Ricardo da Unicamp, que também criticaram a pressa em tentar se aprovar a emancipação indígena e vêem na mesma um indício de que há interesses econômicos nas terras indígenas.

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