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Em Parintins, mulheres indígenas denunciam abandono da saúde e entram em confronto com coordenadora do Dsei

Em Tempo- http://www.emtempo.com.br
22 de Jun de 2016

Durante uma reunião do Conselho da Saúde Especial Indígena (Condisi), que aconteceu na segunda-feira (20), em Parintins, (a 369 quilômetros de Manaus), num anexo da Universidade Federal do Amazonas, lideranças do Movimento de Mulheres Indígenas entraram em confronto com a coordenadora do Distrito Especial de Saúde Indígena (Dsei/Parintins), Paula Rodrigues.

A confusão começou quando as indígenas tentaram entregar um documento para a coordenadora e esta, segundo as lideranças, teria puxado o documento das mãos de Marroá Sateré, que reagiu e empurrou a coordenadora.

Já Paula Rodrigues tem uma outra versão. Ela registrou um Boletim de Ocorrência contra o Movimento por agressão física. "Nós estávamos numa reunião quando essas senhoras entraram e passaram a me ofender e depois me agrediram", disse.

A reunião do Condisi prosseguiu em outro local pela parte da tarde sob forte segurança da Policia Militar.

Abandono da saúde

O Movimento de Mulheres Indígenas denunciou ao EM TEMPO Online que a saúde indígena está abandonada nas aldeias dos povos Sateré e Eskariana.

"Nós mulheres, pra fazer o pré-natal, temos que ficar de pernas abertas na frente de todo mundo porque, apenas dos R$ 10 milhões que vieram para fazer os postos médicos, até hoje nenhum foi construído na área indígena, isso é desumano", disse a líder Moá Sateré.
No ano passado, por dois meses, lideranças das duas etnias ocuparam a sede do Dsei/Parintins pedindo a saída de Paula Rodrigues.

O indígena Derly Batista disse que pode haver uma nova ocupação por conta da insistência do governo federal em manter a atual coordenadora do órgão.

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