Portal Amazônia - http://portalamazonia.globo.com/pscript/noticias/noticias.php?idN=97693
20 de Dez de 2009
MANAUS - A Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) enviou, ontem (19), nota à imprensa para esclarecer a invasão do prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) por cerda de 30 índios, na última sexta-feira (18). Eles reivindicavam compras de passagens.
Segundo a nota, os indígenas que invadiram a Fundação, não foram convidados oficialmente a participar do Fórum Amazonas Indígena (Forind), que ocorreu entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro em Manaus. Segundo a nota, eles já estavam com os bilhetes das passagens em mãos para ir embora.
O advogado dos índios, Guaracy Mota, disse que os indígenas foram à Funasa reivindicar passagens de volta para suas aldeias e acabaram sendo confundidos com invasores.
Segundo a Seind, os indígenas estão na capital amazonense há mais de dez dias, mas não sob a responsabilidade Seind. Eles usaram o Forind como desculpa para a invasão ao prédio federal.
O titular da Seind, Jecinaldo Sateré-Mawé, disse que "invasores" já estavam com os bilhetes das passagens em mãos para ir embora, pagos pela própria Funasa, e teriam bilhetes de hospedagem em hotéis da cidade até a próxima segunda-feira (21).
Invasão
A sede da Funasa, localizada no bairro da Glória, zona Norte de Manaus, foi ocupada por índios das etnias Apurinã, Mura e Kokama, na sexta-feira (18). Segundo funcionários da fundação, eles usavam lanças e invadiram a sala do coordenador regional.
Na ocupação, a Polícia Federal prendeu 15 indígenas. Oito mulheres e crianças acabaram liberados e sete foram presos em flagrante pelos crimes de invasão, cárcere privado, danos à propriedade federal e formação de quadrilha.
No sábado, eles foram encaminhados para a cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, após serem interrogados pela Polícia Federal (PF), segundo informou o superintendente da PF no Amazonas Sérgio Fontes. (AL)
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.