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Em busca dos sapos-miniatura no topo da Mata Atlântica

OESP, Vida, p. A24-A25
25 de Mar de 2012

Em busca dos sapos-miniatura no topo da Mata Atlântica
'Estado' acompanha o trabalho de biólogas que estudam anfíbios coloridos e venenosos na floresta

HERTON ESCOBAR / TEXTOS, TIAGO QUEIROZ / FOTOS

"Se você achou pequeno na foto, pode ter certeza que é menor ainda na vida real", diz a bióloga Eliziane Garcia de Oliveira, enquanto amarramos as botas para pegar a trilha do Rio Bonito, no Núcleo Cunha do Parque Estadual da Serra do Mar, mil metros acima das praias de Ubatuba. "Quando vi pela primeira vez, não acreditei."
Poucos minutos depois, estamos embrenhados na selva em busca dos "sapos-miniatura" da Mata Atlântica, pequenos anfíbios de pele colorida e de olhos negros que vivem escondidos no chão das florestas de altitude do bioma - e em nenhum outro lugar do mundo. É início de março. O tempo está seco. Faz vários dias que não chove, e a temporada de reprodução já acabou, então não há garantia de que os encontraremos.
Não demora muito, porém, Eliziane e a colega Thaís Condez escutam o canto do bicho, um certo "trrriii ... trrriii... trrriii", e começam a rastelar, revirando o folhiço com suas ferramentas "científicas" de jardinagem.
Logo aparece o primeiro sapinho, depois um segundo, terceiro, quarto e quinto, que quase pisei em cima sem perceber, de tão pequeno. O maior não chega a 2 centímetros de comprimento. Parecem jujubinhas amarelas, movendo-se por entre o manto labiríntico de folhas secas, galhos, líquens, fungos e raízes que acarpeta o solo da floresta, preservando em seu interior a umidade da qual eles dependem para sobreviver.
Seus movimentos lentos e seus olhos escuros lhes dão uma aparência um tanto pré-histórica, quase alienígena. O tipo de bicho que você vê em documentários e pensa que só existe em algum país exótico distante, e não numa floresta vizinha à maior metrópole da América Latina.
Nas costas de cada sapinho, uma placa óssea em forma de gravata-borboleta, visível por debaixo da pele, não deixa dúvidas sobre a identidade da espécie. É o Brachycephalus ephippium, apelidado carinhosamente de "gala" pelas pesquisadoras e de "gravatinha", pelo repórter. Uma das 18 espécies conhecidas do gênero Brachycephalus (pronunciado braquicéfalus), ou "sapos de cabeça pequena", um dos grupos mais curiosos de anfíbios da biodiversidade brasileira.
Os "bráquis", como são chamados pelos pesquisadores, são quase todos endêmicos das florestas de altitude da Mata Atlântica, ocupando nichos ecológicos bastante específicos e de difícil acesso - razão pela qual ainda são pouco estudados, apesar de despertarem tamanha curiosidade. Quinze das 18 espécies só são encontradas acima dos 600 ou 700 metros de altitude, e várias parecem estar restritas a uma ou duas montanhas específicas.
Vivem em meio ao folhiço e praticam a reprodução "direta", sem o estágio de girino. No verão, aparecem em grande número para se reproduzir. No inverno, desaparecem. Não se sabe para onde vão ou como sobrevivem. Quantos ovos colocam? De que forma? Quanto tempo vivem? Como interagem com outras espécies? Quem são seus predadores? Qual a extensão exata de suas áreas de ocorrência? Não se sabe.
"A verdade é que sabemos muito pouco sobre esses bichos", reconhece Thaís, que dois anos atrás resolveu enfrentar a "maldição dos bráquis" e fazer deles o tema de seu doutorado, no Laboratório de Herpetologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro. O mesmo lugar onde Eliziane faz seu mestrado, ambas sob a orientação do professor Célio Haddad.
Thaís, de 28 anos, quer determinar a diversidade, a área de ocorrência e entender a história evolutiva das espécies do gênero. Eliziane, de 23, estuda o comportamento e a dieta de uma espécie específica, o Brachycephalus pitanga.
A tal "maldição" é uma brincadeira levada mais ou menos a sério entre os biólogos. Refere-se ao fato de que muitos se interessam em estudar os bráquis, mas poucos conseguem fazê-lo de fato. Em parte por causa das dificuldades logísticas. O trabalho de campo é difícil; exige fôlego para subir montanhas e paciência para vasculhar o chão da mata em busca dos sapinhos - que, apesar de coloridos, são surpreendentemente inconspícuos. "Na graduação, falavam desses bichos como algo místico, quase lendário", recorda Eliziane.
Em parte, também, pela competitividade entre os pesquisadores. Estima-se que haja muitas espécies de Brachycephalus ainda para se descobrir, e cada biólogo quer descrever a sua, o que dificulta o compartilhamento de dados necessário para avançar nas pesquisas.
Histórico. O Brachycephalus ephippium é a espécie mais estudada e há mais tempo conhecida do gênero, descrita em 1824 pelo naturalista alemão Johann Baptiste von Spix. É um ponto fora da curva. Onze das outras 17 espécies foram descritas somente nos últimos 15 anos. E outras dez, mais ou menos, estão em processo de descrição por diferentes pesquisadores, segundo Thaís - duas delas por ela mesma, em colaboração com outros cientistas.
Nos dias seguintes, seguimos para um outro ponto na região onde, no ano passado, ela encontrou uma dessas novas espécies. Thaís pede para não revelarmos detalhes do bicho até que o trabalho de descrição seja publicado. Diremos apenas que ele é mais alaranjado e rugoso. Bem diferente do "gravatinha", e menor ainda do que ele.
Chegamos ao ponto marcado no GPS e os bichos, mais uma vez, estão lá, caminhando pelo folhiço. Os bráquis têm a capacidade de saltar, como todo sapo, mas não muito. Eles, literalmente, caminham pelo chão, num gingado parecido com o de um lagarto.
Thaís e Eliziane coletam sete sapinhos, que servirão para análises comparativas de morfologia e genética, essenciais para a descrição biológica da espécie. Em cada ponto de coleta, Thaís registra a temperatura, a umidade relativa do ar, as coordenadas do local e faz anotações sobre o comportamento dos bichos. De volta ao laboratório, em Rio Claro, cada sapinho ainda será medido por 15 parâmetros, incluindo largura da cabeça, comprimento da tíbia, largura dos olhos e das narinas.
No quinto dia de campo, concluímos o trabalho com uma visita à "pitangolândia", uma região no Núcleo Santa Virgína do parque onde os Brachycephalus pitanga são especialmente abundantes. Lugar preferido de Eliziane para observar esses bichos que, como o nome indica, parecem pitangas ambulantes no chão da mata. Sua pele alaranjada parece decorada com purpurina vermelha. Vários dos que encontramos estão bem magrinhos, talvez por ser o fim do período reprodutivo. Análises de conteúdo estomacal feitas por Eliziane mostram que eles se alimentam de ácaros, formigas e outros pequenos invertebrados.
Pergunto a Eliziane por que ela resolveu estudar os bráquis. "Porque eles são incríveis", responde ela, sorridente. Difícil pensar numa motivação melhor. Ao menos para Eliziane, Thaís e Haddad, a maldição é uma bênção.

AQUECIMENTO PODE ENCURRALAR BICHOS

O aquecimento global ameaça complicar a vida dos Brachycephalus nas próximas décadas. Mesmo protegidas por unidades de conservação, várias populações poderão ser levadas à beira da extinção pela elevação da temperatura e as mudanças climáticas associadas a ela. Uma ameaça da qual nem o Estado nem a ciência têm como protegê-los.
Os "bráquis" de altitude (15 das 18 espécies conhecidas do gênero) dependem de condições muito restritas de umidade e temperatura para sobreviver. Suas áreas de ocorrência estão diretamente relacionadas à linha de neblina nas montanhas, acima da qual, mesmo nos meses de pouca chuva, há umidade suficiente no ambiente para mantê-los vivos no chão da mata.
"Eles precisam do chão da floresta muito úmido para se reproduzir. Dependem de água, não na forma de um riacho, mas de umidade no solo e vapor d'água na atmosfera", explica Célio Haddad, professor titular do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Unesp Rio Claro, um dos maiores especialistas em anfíbios do País.
O problema é que, com a elevação da temperatura, a linha de neblina também tende a subir. E para espécies que só sobrevivem acima dessa linha, isso pode ser um problema sério.
Quando a coisa esquentar, animais e plantas que vivem em altitudes mais baixas poderão migrar para altitudes maiores em busca de temperaturas mais amenas. Os Brachycephalus, não necessariamente. O isolamento em topos de morro, que mantém esses sapinhos relativamente bem protegidos da ocupação humana, poderá se transformar num cárcere ecológico potencialmente letal.
"Vai chegar uma hora que esses bichos vão ficar literalmente encurralados", diz o geógrafo João Paulo de Cortes, também da Unesp em Rio Claro. Um trabalho de modelagem climática desenvolvido por ele, em parceria com a equipe de Haddad, indica que o volume de áreas adequadas para os Brachycephalus em toda a Mata Atlântica poderá cair pela metade até 2050.
A situação mais grave, segundo Cortes, seria a do Brachycephalus alipioi, cuja distribuição, até onde se sabe, está restrita a dois pontos da Serra de Santa Teresa, no Espírito Santo, que estão fora de unidades de conservação e serão mais afetadas pelas mudanças climáticas. No Estado de São Paulo, as populações mais afetadas seriam as de regiões mais interioranas, onde a incidência de nebulosidade oceânica é menor.
"Algumas populações sofrerão reduções drásticas; outras poderão ser completamente exterminadas", avalia Haddad. "E olha que estou sendo benevolente." Isso porque a adequabilidade do hábitat não depende apenas da altitude, mas de uma série de condições climáticas, biológicas e topográficas que podem variar de morro para morro. "Se der para subir, o bicho vai subir. Mas quem garante que mais acima as condições também serão boas? E se o topo da montanha for de rocha exposta?"
Relações familiares. As três espécies de bráquis que não são restritas a florestas de altitude têm um papel incerto na história evolutiva do grupo. Brachycephalus didactylus, Brachycephalus hermogenesi e Brachycephalus pulex costumavam ser classificados como outro gênero, chamado Psyllophryne. Em 2002, porém, foram reclassificados como Brachycephalus, após uma análise morfológica mais refinada revelar que os dois grupos compartilhavam um ossinho característico, chamado omosternum. É como se espécies consideradas primas passassem a ser classificadas como irmãs, filhas dos mesmos pais.
A dúvida é: Quem é a irmã mais velha?
Os sapos das 3 espécies "novas" e das 15 "originais" têm algumas coisas em comum, como tamanho em miniatura e anatomia esquelética semelhante. Mas também têm muitas coisas diferentes. Tanto na morfologia quanto na ecologia, a maneira como se comportam no ambiente. Os ex-Psyllophrynes não são coloridos, têm menor grau de ossificação, pulam com mais frequência e muito mais longe (são popularmente conhecidos como "sapos-pulga") e ocupam uma variedade de ambientes muito maior, desde o nível do mar até 1,2 mil metros de altitude.
Todavia, se são todas espécies do mesmo gênero, qual é a relação evolutiva entre elas? Os ex-Psyllophrynes podem representar um grupo mais primitivo, de distribuição mais ampla, dentro do qual algumas populações se isolaram no topo dos morros e deram origem a novas espécies. Ou o contrário. Talvez eles sejam um grupo derivado das espécies de topo de morro, que conseguiu se adaptar a condições ambientais mais diversificadas, em altitudes mais baixas.
"As duas hipóteses são plausíveis", afirma Thaís Condez, aluna de doutorado de Haddad. Só com mais dados genéticos de diferentes espécies será possível solucionar o mistério.
Mas é quase certo que todos os Brachycephalus têm um ancestral comum, que, em algum ponto do passado, encontrou condições ambientais adequadas para se "esparramar" por toda a Mata Atlântica. Além de São Paulo, há espécies registradas no Paraná, Minas, Rio, Espírito Santo e Bahia.
As pesquisas de Haddad e sua equipe com os bráquis estão inseridas em um projeto temático sobre especiação de anuros (sapos, rãs e pererecas) em ambientes de altitude, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com apoio de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "Esses bichos são muito emblemáticos desse processo", diz Haddad.
Como os Brachycephalus não sobrevivem abaixo da linha de neblina, os topos de morro funcionam como ilhas de umidade num mar de floresta, o que favorece o isolamento genético das populações e, consequentemente, a formação de novas espécies (especiação). Assim, populações de montanhas relativamente próximas geograficamente podem ser muito diferentes umas das outras.

'VOLTOU TUDO, SÓ FALTA A ONÇA-PINTADA'

Seu Paulo, 52 anos, conhece a parte norte do Parque Estadual da Serra do Mar talvez melhor do que ninguém. Nasceu e cresceu dentro do Núcleo Cunha do parque, que meio século atrás era uma fazenda de gado, madeira e carvão. "Nessa região aqui eu conheço tudo. Tudo mesmo", diz Paulo Rosário Araújo. E ele garante: aumentou muito o número de animais selvagens desde a criação do parque, em 1977. "Voltou muito bicho. Porco-do-mato você só via lá pra baixo, no litoral, agora tem de monte aqui pra cima. Anta também voltou muito; tem lugar que é igual vaca."
Os predadores também voltaram. E não os da espécie humana, apesar de o parque ainda sofrer com invasões de caçadores. Onças-pardas, jaguatiricas e outros carnívoros são registrados com frequência na região. Só falta uma espécie para completar a cadeia alimentar: a onça-pintada, Panthera onca, o maior felino das Américas. Justamente o predador "topo de cadeia". Com tanta comida disponível para ela, os gestores não entendem por que ela não é vista no parque, nem mesmo nessa área mais afastada ao norte, formada pelos núcleos Cunha, Santa Virgínia e Picinguaba.
"Voltou tudo, menos a onça-pintada", diz o gestor do núcleo Santa Virgínia, João Paulo Villani, há mais de 20 anos no parque. Há relatos esporádicos de moradores locais que dizem ter visto uma onça-pintada ou algum vestígio dela, mas difíceis de serem verificados.
O único vestígio "recente" confirmado de uma onça-pintada na região é uma pegada, fotografada em janeiro de 2009, numa trilha do Núcleo Picinguaba. "A pegada não deixa dúvidas, é de uma pintada", diz o especialista Peter Crawshaw, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). "É a confirmação de que a espécie existe ali."
Pesquisadores e conservacionistas, porém, estão longe de se contentar com uma pegada. Desde outubro do ano passado, Crawshaw coordena, em parceria com Sandra Cavalcanti, do Instituto Pró-Carnívoros, um projeto de pesquisa sobre as populações de felinos do parque. O trabalho envolve a colocação de armadilhas fotográficas - câmeras acopladas a sensores de movimento, que disparam um foto quando algo passa na frente delas - em pontos estratégicos da mata, para registrar os animais que circulam por ali.
Até agora, com 22 câmeras, já foram monitorados 60 quilômetros de trilhas no núcleo Santa Virgínia, de um total de 500 quilômetros de trilhas mapeadas nos três núcleos, segundo Kátia Mazzei, biogeógrafa do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente que promove a ciência nas unidades de conservação do Estado.
Em cinco meses de monitoramento, as armadilhas já capturaram várias imagens de antas, catetos e queixadas, e também de felinos, como jaguatiricas, maracajás e onças-pardas (também chamadas pumas ou suçuaranas). Mas nenhuma onça-pintada.
"Acho que é só uma questão de tempo", avalia Crawshaw. "Sabemos que ela está lá, mas sua densidade populacional é tão baixa que ela se esconde nas áreas remotas, mais difíceis de chegar. É isso que tem mantido ela ali."
Em um levantamento semelhante realizado em outros parques de Mata Atlântica mais ao sul do Estado, como Carlos Botelho e Intervales, foram registradas mais de 30 fotos de onças-pintadas, de pelo menos 15 animais diferentes. "Isso, em um tempo bem menor do que já estamos pesquisando aqui na Serra do Mar", compara Crawshaw. "E olha que nesses lugares nem tem queixada", a presa principal das onças-pintadas.
Já na região norte da Serra do Mar, as queixadas hoje são abundantes. Provavelmente, em parte, porque faltam onças-pintadas para caçá-las, e a segurança do parque tem conseguido manter a maioria dos caçadores ilegais humanos afastada. "A mata está lá, o alimento está lá; falta melhorar as condições de proteção e reprodução", avalia Crawshaw.
Monitoramento. Com base nos dados obtidos das armadilhas fotográficas, os pesquisadores planejam, numa próxima etapa, capturar alguns felinos - com sorte, incluindo uma onça-pintada - e equipá-los com coleiras de monitoramento remoto, via rádio ou GPS, para que possam rastrear seus movimentos e entender como se movimentam pela região. Será o primeiro estudo desse tipo na Mata Atlântica costeira, onde a espécie ainda é muito pouco estudada.
Estima-se que uma onça-pintada precise de um território de 80 km² para sobreviver. "Não sabemos quantas restam, mas sabemos que é um animal muito ameaçado na Mata Atlântica, pelo tamanho de seu território e pelo nível de fragmentação do bioma", afirma Kátia.

Coloração é aviso para não ser comido

As cores vibrantes dos Brachycephalus são um indicativo real de que eles são venenosos, segundo o especialista Célio Haddad, da Unesp em Rio Claro. Estudos já identificaram toxinas potentes na pele dos sapinhos, o que explica porque eles podem se dar ao luxo de ser tão lentos. "Eles confiam muito no veneno para não serem comidos", diz Haddad. Uma curiosidade anatômica é que eles têm dígitos extremamente reduzidos - uma adaptação à miniaturização do bicho como um todo. As mãos ficaram pequenas demais para comportar todos os ossos e músculos necessários.

OESP, 25/03/2012, Vida, p. A24-A25

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