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Ecoturismo já é visto como alternativa de renda

Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Autor: Gilvan Nolêto
19 de Abr de 2002

A prática do ecoturismo começa aos poucos a ser introduzida junto às aldeias do Estado, como forma de geração de renda. As comunidades indígenas mais próximas dessa realidade são as das aldeias localizadas na Ilha do Bananal, devido ao grande fluxo de turistas que a região atrai, principalmente no verão. A aldeia Javaé do Boto Velho é uma das que estão ingressando na atividade, com o apoio da organização não-governamental Instituto Ecológica.

Segundo o antropólogo e coordenador da área indígena da Ecológica, André Toral, a idéia é ordenar o fluxo de turistas durante o verão, para que a prática seja feita com respeito à cultura indígena e ao meio-ambiente. Ele narra que acampamentos de turistas nas praias são muitas vezes motivos de apreensão para os índios, devido ao acúmulo de lixo, pescarias, caçadas e propagação de bebida alcoólica.

O trabalho visa justamente capacitar os índios para que eles mesmos possam explorar o ecoturismo nas aldeias (definindo trilhas e servindo como guias, por exemplo), a fim de tirá-los da situação de dependência da sociedade envolvida, fazendo com que o lucro seja revertido à sua própria comunidade indígena. O projeto também está em andamento junto à aldeia Karajá Macaúba. Futuramente, deverão ser construídos dois centros de recepção ao turista e os próprios índios deverão elaborar os roteiros, que passarão a ser comercializados por agências de turismo.

Krahô
Com uma estrutura organizada, comportando uma casa de hóspedes, armazém e escola, a Associação das Aldeias Krahô - Kapey, sediada na reserva Krahô em Itacajá, também começa a organizar-se na direção da exploração do ecoturismo para gerar renda, buscando auxílio da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo (Sictur). Representantes das 15 aldeias dos Krahô no Estado mantiveram a primeira reunião com técnicos da Sictur no início do ano. Segundo o responsável pela área de ecoturismo nas comunidades indígenas, Romildo Leite Dias, inicialmente, o projeto prevê a análise da viabilidade operacional e econômica nas aldeias, observando o interesse, o potencial e a vocação das comunidades. A próxima etapa deverá envolver oficinas de sensibilização.

Pelas estimativas da Prefeitura, mais de cinco mil pessoas devem ser atendidas no Shopping da Cidadania por dia. Além de prestação de serviços, como pagamento de taxas e impostos estaduais e municipais e atendimento jurídico, o secretário conta que serão realizadas expedições de documentos devidamente formalizados no próprio Shopping, como Carteira de Identidade, Título Eleitoral, Certidões, Alvarás e carteiras de habilitação. A medida deve reduzir as filas em órgãos do plano diretor, como no Sistema Nacional de Emprego (Sine), que também terá uma sala no Shopping da Cidadania.

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