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22 de Jul de 2011
Durante o Seminário Sul Sudeste de saúde indígena, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Minas Gerais e Espírito Santo apresentou um diagnóstico situacional do distrito. Para o chefe do DSEI, Altino Neto, o grande entrave para as ações de atenção à saúde é a falta de contratos.
"Temos 20 equipes multidisciplinares de saúde, mas faltam insumos. Não temos contratos como o de manutenção de veículos. O DSEI tem 22 carros parados esperando conserto. O que queremos fazer em parceria com a Sesai é solucionar esses problemas".
Altino espera que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e que o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde atuem em conjunto com o DSEI para a solução desses problemas. "Queremos que seja cumprido aquilo que foi prometido, que eles prestem apoio ao DSEI", argumenta o gestor.
Força de trabalho
Dos 583 trabalhadores do DSEI, 52% desse total são conveniados com as prefeituras dos dois estados (MG e ES), através do Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas (IAB-PI), recurso repassado pelo Ministério da Saúde aos municípios.
Altino afirma que a parceria com as prefeituras tem dado certo, e que a prioridade é dar condições para que estas equipes possam trabalhar. "A única coisa que nos preocupa é garantir condições financeiras para as nossas equipes desenvolverem as ações de atenção à saúde em campo. Isso é o principal", ponderou o Chefe do DSEI de MG/ES.
Segundo Semestre
O chefe do DSEI também definiu prioridades para o distrito no segundo semestre. Entre elas, podemos destacar a construção de uma Casa de Saúde do Índio (Casai), em Montes Claros(MG), a pactuação de contratos de gestão, além de garantir a autonomia plena do distrito.
Para este último objetivo, Altino explica que faltam apenas alguns detalhes. "Aguardamos a liberação de um servidor para assumir o serviço de logística e esperamos o Banco do Brasil liberar a conta bancária do distrito para podermos exercer a autonomia no distrito".
Outra ação que o gestor espera, é que o saneamento ambiental nas aldeias seja prioridade na Sesai. Segundo ele, a questão ainda não foi tratada da forma devida, principalmente no estado de Minas Gerais.
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