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Doadores e executores discutem PPG7 em Cuiabá

Gazeta Mercantil-Cuiabá-MT
29 de Mai de 2001

O 1o Encontro Nacional do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais (PPG7) foi aberto ontem, em Cuiabá, pela secretária de Coordenação da Amazônia, Mary Alegretti. O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, lança amanhã outras duas etapas do evento - a Reunião de Participantes e a Feira de Resultados, uma amostragem de 20 projetos desenvolvidos na Amazônia Legal. As atividades começaram ontem e vão até Sábado, dia 2, no Hotel Fazenda Mato Grosso.
O objetivo é que doadores e executores avaliem os resultados dos investimentos do PPG7, que visa proteger a biodiversidade da Amazônia. No último dia, os representantes dos doadores vão conhecer em Juína, 805 km a Noroeste de Cuiabá, um projeto bancado pelo programa. Para as reuniões são esperados representantes dos países doadores, do governo federal e dos estados da Amazônia Legal, administradores, executores e membros da Comissão Brasileira, da Coordenação Conjunta e do Grupo Consultivo Internacional.

Instituído em 1992, o PPG7 reúne financiamentos dos sete países mais ricos do mundo e União Européia em ações que valorizam o uso sustentável dos recursos naturais nos países em desenvolvimento. Incentiva iniciativas que ampliam o conhecimento dos ecossistemas, diminuem a emissão de carbono e reforçam as decisões locais de melhoria da qualidade de vida das populações.

Os investimentos totais do PPG7 são estimados em US$ 250 milhões, dos quais 20% são administrados pelo Banco Mundial. O restante é repassado diretamente pelos países doadores.

Um dos subprogramas do PPG7 em Mato Grosso, o de Projetos Demonstrativos (PD/A), já foi encerrado. O outro, que está no terceiro ano de execução, é o Subprograma de Política de Recursos Naturais (SPRN), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, que visa à gestão ambiental integrada.

Desmatamentos

Um dos projetos bem-sucedidos em Mato Grosso é o de controle e monitoramento de desmatamentos executado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema) e que vai passar a ser adotado em todos os nove estados da Amazônia Legal.

Além do monitoramento de desmatamentos, este subprograma objetiva a descentralização da gestão e, para isso, trabalha com o fortalecimento institucional dos órgãos estaduais e municipais, e também na difusão da temática ambiental, com estímulo à participação social nas decisões.

Em Mato Grosso, a área prioritária escolhida para implantação do SPRN foi o Noroeste, nos municípios de Aripuanã, Castanheira, Cotriguaçu, Juruena e Juína. Com o desmembramento de Aripuanã, incluem-se os novos municípios de Rondolândia e Colniza.

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