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Distopia Amazônica: Brasileiro vence categoria da principal premiação de fotojornalismo mundial

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11 de Abr de 2022

Distopia Amazônica: Brasileiro vence categoria da principal premiação de fotojornalismo mundial
Considerado o 'Oscar da Fotografia', a vencedora chamou atenção sobre a atuação de Bolsonaro na Amazônia

Wallacy Ferrari Publicado em 11/04/2022, às 11h23

Uma série de fotografias brasileiras, do fotojornalista Lalo de Almeida, foi vencedora em uma das principais categorias do World Press Photo (WPP), prestigiada premiação internacional de fotojornalismo.

Com as imagens de "Distopia Amazônica", ele levou o troféu de 'Longa Duração', pela forma como o registro foi feito, tendo uma exposição contínua ao cenário estático.

As imagens foram feitas para o jornal Folha de São Paulo e para Panos Pictures, documentando o desmatamento na floresta amazônica em decorrência da mineração e exploração de recursos naturais. Os chamativos registros fizeram parte da série "Amazônia sob Bolsonaro", publicada pelo veículo paulista.

Este projeto retrata algo que não tem apenas efeitos negativos na comunidade local, mas também globalmente, pois gera uma reação em cadeia", afirmou Rena Effendi, presidente do júri da premiação.

A edição de 2022 contou com mais de 64 mil inscrições de fotografias feitas por 4.066 fotógrafos de 130 países, como noticiou o portal de notícias UOL. As imagens eleitas vencedoras são expostas em 40 países em um evento intinerante, visitado por milhões de pessoas.

lalodealmeida
Em meio a todas essas notícias tristes que estamos vendo, uma coisa bacana: o meu projeto " Distopia Amazônica " foi premiado na categoria Long-Term Project, América do Sul, no World Press Photo. Muito feliz de ter esse trabalho, ao qual me dedico há mais de 10 anos, reconhecido por um prêmio tão importante. Muitas pessoas me ajudaram ao longo desse percurso mas gostaria de agradecer especialmente aos meus amigos jornalistas Marcelo Leite e Fabiano Maisonnave com que quem dividi a maior parte dessas histórias. Sem eles nunca teria conseguido realizar esse projeto.
Gostaria de agradecer também aos amigos do Instituto Socioambiental @socioambiental ( especialmente Marcelo Salazar @marcelo_groo_salazar ,Ana de Francesco @anaa.4.4 ,Léo de Moura ) que me abriram as portas de Altamira e me apresentaram o rio Xingu, onde comecei esse projeto acompanhando o processo de construção de Belo Monte em 2009. Aliás, não poderia receber essa notícia em melhor lugar. Estou nesse momento com o pessoal do ISA e o Fabiano Maisonnave em uma terra indígena na região de Altamira, onde tudo começou. https://www.instagram.com/p/CbfDkLytjHp/?utm_source=ig_embed&ig_rid=c55…

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/distopia-…

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