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Dez comunidades indígenas têm projetos

Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Autor: LEANDRO FREITAS
31 de Ago de 2005

Desde junho, dez comunidades indígenas da reserva São Marcos estão colocando em prática projetos de auto-sustentabilidade. O valor de cada um gira em torno de R$ 10 mil, financiados pelo Tesouro Nacional, através de fundos perdidos, e pelo Banco Mundial. São cerca de dois mil índios atendidos.
A reserva São Marcos foi homologada em novembro de 1992 e só agora está recebendo incentivos do Governo Federal para que desenvolva projetos auto-sustentáveis.
As comunidades atendidas são: Milho, Darora, Campo Alegre, Vista Alegre, Lago Grande, Santa Inês, Truaru, Samã, Sorocaima e Bala. Os projetos são de piscicultura, avicultura e criação de suínos, com duração de um ano.
Segundo o engenheiro agrônomo da Apirr (Associação dos Povos Indígenas de Roraima), Fabrício Nunes, após o prazo de vigência dos projetos, a intenção é acrescentar mais uma linha, que seria a de exploração de sementes tradicionais.
Nesse primeiro momento os animais já foram comprados e algumas comunidades estão tendo retorno, uma vez que a produção não é para ser comercializada, e sim para ser rateada entre os membros da comunidade. "Todos os índios participam desde a discussão, elaboração e execução dos projetos", afirmou.
A fiscalização da aplicação dos recursos fica por conta dos técnicos do Ministério do Meio Ambiente, porém, a cada mês são enviados relatórios com fotos para que seja feito um acompanhamento.
NOVA LINHA - Conforme Nunes, a nova linha a ser acrescentada nesses projetos de auto-sustentação é a pimenta. Segundo estudos do Inpa (Instituto de Pesquisas da Amazônia), na região amazônica têm 45 espécies dessas sementes e foram identificadas 102 espécies só em Roraima. (L.F.)(

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