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Deputados dão sugestões para melhor aproveitar recursos do parque

Jornal do Dia-Macapá-AP
08 de Out de 2003

A participação no V CMP 2003 possibilitou a amplicação do entendimento dos benefícios das áreas protegidas e de como a corrente conservacionista vem discutindo as estratégias de futuro para essas áreas.
Segundo os especialistas, as desigualdades econômicas do planeta dificultam uma maior equidade dos benefícios da conservação. Por enquanto, o que se vê são os custos da conservação incidindo sobre as comunidades que vivem nas áreas protegidas.
No caso do Amapá com 56% ou oito milhões de hectares de áreas protegidas, urge uma reengenharia do Estado para integrar políticas públicas e iniciar um processo de meterialização dos benefícios advindos da conservação.
As parcerias nacionais e internacionais são fundamentais para a geração de benefícios decorrentes da opção de conservar a biodiversidade do Amapá. Instituições como Usaid, que vem apoiando projetos no Brasil na área de capacitação ambiental e representa o país pioneiro na criação de parques, além da WWF e CI, apresentam grande potencial para parcerias. A WWF anunciou US$ 1 milhão do Programa ARPA para o Parque do Tumucumaque há pouco mais de um ano. Porém, a burocracia e a descontinuidade de coordenação do governo federal não permitiu que esses recursos fossem liberados e gerassem algum benefício para o Amapá.
No âmbito da participação do governo do Estado no V CMP 2003, o anúncio da criação da Fundação Tumucumaque, do Corredor da Biodiversidade (diga-se de passagem, o maior do planeta) e a expansão de oito para dez milhões de hectares o total de áreas protegidas no Amapá , obteve uma repercussão positiva no congresso.
Como forma de apoio ao governo do Amapá em relação ao Parque do Tumucumaque, os deputados sugeriram ao Executivo as seguintes providências: priorizar ações que possibilitem a população a compreender melhor a conservação e o significado do Corredor da Biodiversidade do Amapá, seus custos e benefícios; expandir o diálogo técnico e político com os países que integram o Platô das Guianas com vistas a compartilhar estratégias de conservação da biodiversidade complementar; integrar programas e projetos que tenham como objetivos a conservação, tipo o PPG7, o Proecutur e o ARPA; e motivar discussões locais e definir prioridades para possíveis aplicações de recursos advindos do apoio da cooperação internacional para conservação.
(-Jornal do Dia-Macapá-AP-08/10/03)

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