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Delegado nega confronto com índios

Diário da Amazônia-Manaus-AM
02 de Jun de 2005

O delegado da Polícia Federal, Mauro Spósito, negou ontem ao Diário que teria havido tiroteio e que a PF jogou bombas de efeito moral dentro da reserva Roosevelt, para controlar os ânimos dos índios Cinta Larga. Spósito disse ter achado estranho a notícia, apesar de ter sido publicada no jornal Folha de São Paulo e na imprensa local, um possível confronto entre índios e Polícia.
O delegado revelou que os garimpeiros continuam tentando invadir a Reserva, mas garantiu que cinco postos de fiscalização em pontos estratégicos são mantidos pela PF. Ele afirmou que alguns caciques defendem a garimpagem, mas garante que grande parte dos índios não concorda com a exploração de diamantes na reserva.
"A segurança da área está sob controle. Na Roosevelt já ocorreram inúmeros conflitos entre índios e garimpeiros. São confrontos que chamaram a atenção da mídia nacional e que mexeram com organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas, mas agora tudo está sob controle", diz o delegado.
O controle efetivo da área só aconteceu depois que a Polícia Federal abriu a estrada e fixou cinco postos de fiscalização no meio da selva. O delegado Spósito informou que, no último final de semana, foi realizada a apreensão de mais de R$ 100 mil em Cacoal depois que vários homens tentaram "arrochar" um suposto comprador de diamantes. Os mais de R$ 100 mil foram apreendidos porque o grupo não conseguiu provar a origem do dinheiro. As investigações neste sentido estão sendo realizadas pela equipe da PF de Pimenta Bueno.

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