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De pé, a floresta é aliada no combate às mudanças climáticas

Agência de Notícias do Acre - http://www.agencia.ac.gov.br/
Autor: Fernanda Melonio
03 de Dez de 2014

O desmatamento é responsável por mais de um quinto das emissões de gás carbônico (CO2) provenientes de ações humanas em todo o planeta. Entre 2005 e 2012, o Brasil reduziu em 41% suas emissões, tendo uma das políticas de combate ao desmatamento mais avançadas do mundo. Mesmo que nos últimos dois anos tenha-se observado um aumento nas taxas de emissões brasileiras, o país ainda está dentro da meta estabelecida.

Tendo isto em vista, o projeto Protegendo Florestas ajuda a combater o desmatamento na Amazônia brasileira de três formas: por intermédio do incentivo a atividades agrícolas de baixa emissão, da procura por oportunidades de mercado para produtos florestais não madeireiros e da busca pelo estabelecimento de uma economia florestal que assegure a qualidade de vida das populações tradicionais.

O pioneirismo na promoção de territórios rurais baseados em economia de baixo carbono, como é o caso do Protegendo Florestas, serve como laboratório para experiências de implementação de políticas de redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal no Brasil e em outros países em desenvolvimento, de forma a beneficiar a população da floresta e do campo.

Para Magaly Medeiros, diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre, "a estratégia utilizada na parceria do Projeto garante bons resultados de serviços ambientais. É necessário avançar e aplicá-la em outras áreas que também precisam de uma política efetiva de desenvolvimento com baixas emissões de carbono".

Iniciativas que implementem processos que possam levar ao desmatamento líquido zero são fundamentais nesta fase em que o mundo se depara com a necessidade de rever um modelo histórico de desenvolvimento que tem levado à desigualdade social e desequilíbrio climático. Ricardo Mello, coordenador adjunto do Programa Amazônia do WWF-Brasil, diz que "é por isto que o WWF-Brasil e a Rede WWF apoiam iniciativas que conectem as iniciativas jurisdicionais e os grandes acordos climáticos coordenados pelas Nações Unidas. Espera-se que iniciativas como a do Acre ganhem visibilidade na COP 20 e sejam incorporadas tanto nas agendas de mitigação quanto de adaptação a mudanças climáticas".

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