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Criança Guajajara morre atropelada na BR 266

Site da Funai-Brasília-DF
13 de Set de 2004

Um motorista ainda não identificado pela polícia atropelou e matou uma criança Guajajara de apenas três anos de idade, na rodovia BR 266, na quinta-feira (9) pela manhã. Ele conduzia uma camioneta - em alta velocidade - que está sendo procurada em municípios próximos à Terra Indígena Cana Brava-Guajajara, no interior do Maranhão. Esta é a 15ª vítima fatal na BR 266, desde que ela foi inaugurada, sem licenciamento do Ibama, em 1999, pelo governo do estado. Revoltados com a perda de Galeno Cabral Viana Júnior Gaujajara, familiares e lideranças indígenas fecharam a rodovia e queimaram um veículo. A BR 266 corta ao meio a Terra Indígena Cana Brava-Guajajara.

A rodovia só foi liberada após negociações com representantes da Funai e da Polícia Federal, a partir das 23h do sábado (11). Os dois dias de bloqueio foram o bastante para se formar longas filas de veículos que transportavam cargas e outros de menor porte que não puderam concluir seus trajetos.

O coordenador de Desenvolvimento Comunitário da Funai, Slowacki de Assis, que também coordena projetos indígenas no Maranhão, informou de São Luís que amanhã (14) haverá uma reunião, às 15h30, na sede da Procuradoria Geral da República no Maranhão para serem discutidas soluções de segurança para a rodovia e outras questões relacionadas a projetos de compensação de impacto ambiental para a etnia, entre outros temas.

Segurança - Segundo Slowacki, a rodovia está ilegal porque o governo estadual não cumpriu determinações ambientais, a estrada não foi concluída e não conta com sistema de sinalização adequado. "Nesta reunião vamos discutir a colocação de redutores de velocidade, sinalização e outros problemas segurança mais imediatos".

Durante a reunião, representantes da Polícia Federal, Ibama, Governo do Maranhão, Funai, Ministério Público e Eletronorte vão debater as questões de segurança para o povo Guajajara e definir ações para tornar a rodovia mais segura para seus usuários. A Eletronorte participa do encontro porque duas redes de alta tensão atravessam a terra indígena e também provocam problemas. "Serão discutidos projetos de compensação por impactos ambientais que ainda não foram executados como estavam preCriança Guajajara morre atropelada na BR 266 - 18h15

Um motorista ainda não identificado pela polícia atropelou e matou uma criança Guajajara de apenas três anos de idade, na rodovia BR 266, na quinta-feira (9) pela manhã. Ele conduzia uma camioneta - em alta velocidade - que está sendo procurada em municípios próximos à Terra Indígena Cana Brava-Guajajara, no interior do Maranhão. Esta é a 15ª vítima fatal na BR 266, desde que ela foi inaugurada, sem licenciamento do Ibama, em 1999, pelo governo do estado. Revoltados com a perda de Galeno Cabral Viana Júnior Gaujajara, familiares e lideranças indígenas fecharam a rodovia e queimaram um veículo. A BR 266 corta ao meio a Terra Indígena Cana Brava-Guajajara.

A rodovia só foi liberada após negociações com representantes da Funai e da Polícia Federal, a partir das 23h do sábado (11). Os dois dias de bloqueio foram o bastante para se formar longas filas de veículos que transportavam cargas e outros de menor porte que não puderam concluir seus trajetos.

O coordenador de Desenvolvimento Comunitário da Funai, Slowacki de Assis, que também coordena projetos indígenas no Maranhão, informou de São Luís que amanhã (14) haverá uma reunião, às 15h30, na sede da Procuradoria Geral da República no Maranhão para serem discutidas soluções de segurança para a rodovia e outras questões relacionadas a projetos de compensação de impacto ambiental para a etnia, entre outros temas.

Segurança - Segundo Slowacki, a rodovia está ilegal porque o governo estadual não cumpriu determinações ambientais, a estrada não foi concluída e não conta com sistema de sinalização adequado. "Nesta reunião vamos discutir a colocação de redutores de velocidade, sinalização e outros problemas segurança mais imediatos".

Durante a reunião, representantes da Polícia Federal, Ibama, Governo do Maranhão, Funai, Ministério Público e Eletronorte vão debater as questões de segurança para o povo Guajajara e definir ações para tornar a rodovia mais segura para seus usuários. A Eletronorte participa do encontro porque duas redes de alta tensão atravessam a terra indígena e também provocam problemas. "Serão discutidos projetos de compensação por impactos ambientais que ainda não foram executados como estavam previstos", explicou Slowacki.

"Outro ponto da questão é que os ônibus prometidos para deslocamento de índios de uma aldeia para outra não foram disponibilizados ainda, de acordo com os compromissos assumidos anteriormente, durante a construção da estrada", concluiu.
vistos", explicou Slowacki.

"Outro ponto da questão é que os ônibus prometidos para deslocamento de índios de uma aldeia para outra não foram disponibilizados ainda, de acordo com os compromissos assumidos anteriormente, durante a construção da estrada", concluiu.

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