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Criação de Unidade de Conservação é tema de Audiência Pública em Bauru

Fundação Florestal - http://fflorestal.sp.gov.br/
05 de Dez de 2013

No próximo dia 5 de dezembro, acontece em Bauru, uma audiência pública para debater a criação de uma Unidade de Conservação chamada Refúgio de Vida Silvestre Bauru/Aymoré.

Refúgio de Vida Silvestre (RVS) é uma categoria prevista no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) como Unidade de Proteção Integral e que aceita propriedades particulares. A região a que está sendo estudada em Bauru abrange a UNESP, o Instituto Lauro de Souza Lima, loteamentos com áreas particulares, como o Vale do Igapó, Jardim Manchester, além de indústrias, como a Tilibra, áreas particulares rurais, áreas do poder público municipal e federal, como o Jardim Botânico e áreas do INCRA, onde 100% da área a ser decretada pertence ao Bioma Cerrado.

"A criação de uma unidade de conservação é a formalização, por meio de decreto, para a proteção de área que mantêm os atributos naturais de uma região, que hoje está castigada pela urbanização. Essas áreas formam ilhas, refúgios em um mundo onde o homem exerce constante papel de transformação em relação ao meio em que vive. Um ambiente que ainda mantém o equilíbrio e a sustentabilidade de nossas riquezas, como as águas, o ar, as populações nativas e a vegetação", comenta Luiz Henrique de Paula, Gestor em Bauru da Fundação Florestal, órgão ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que administra atualmente mais de 90 Unidades de Conservação em todo o Estado de São Paulo.

Segundo o gestor da Fundação Florestal, se quisermos muito mais que história, devemos preservar para sermos o mais sustentável possível nesse mundo globalizado. A participação da população é muito importante. Estar presente neste momento é afinar as vontades das partes envolvidas para a preservação do meio ambiente. Além disso, o envolvimento da população neste processo é o reconhecimento do ato político, do decreto. Ajuda na legitimidade do ato. Mostra que a população e o governo estão fazendo uma política única e verdadeira", explica Luiz.

De acordo com estudo coordenado pelo Instituto Florestal, a área que está sendo pleiteada para transformar-se em RVS abriga cerca de 250 espécies da fauna, como cobra-cega, tamanduá-mirim e o veado-catingueiro, além de reunir mais de 570 tipos de vegetação típica, como árvores, arbustos, trepadeiras e ervas.

http://fflorestal.sp.gov.br/2013/12/05/criacao-de-unidade-de-conservaca…

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