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Cras vai atender 1.000 famílias na Reserva

Douradosagora
11 de Dez de 2007

Ao participar da inauguração da nova unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) na Aldeia Bororó, a secretária Municipal de Assistência Social e Economia Solidária, Ledi Ferla, explicou que o Cras, uma conquista depois de anos de luta, vai atender cerca de mil famílias na Reserva Indígena.

Segundo a secretária, a obra do Cras começou a ser viabilizada a partir de uma reunião entre a Prefeitura de Dourados, lideranças indígenas e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), para viabilizar um espaço para desenvolver um trabalho com as famílias indígenas e passou a funcionar atendendo inicialmente 173 famílias e 927 pessoas e com meta de chegar a 1.000 famílias.

O Cras vai atender com duas assistentes sociais, uma psicóloga e a equipe da Prefeitura, com acompanhamento social e do bolsa família; cursos, visitas familiares e aulas de cidadania. "Dourados tem duas mil famílias indígenas cadastradas no Bolsa Família, atendendo a compromissos do prefeito Laerte Tetila e do presidente Lula", destacou Ledi.

A assessora do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Carla Márcia de Lacerda Alves, elogiou a administração de Dourados por viabilizar o primeiro Cras em uma comunidade indígena e afirmou que, no ano que vem, o governo Lula autorizou a construção de nove unidades em igual número de reservas indígenas.

Segundo Carla, atualmente existem 3.242 unidades do Cras em 2.624 municípios brasileiros, com 50% de cobertura desse programa social no País. "Ainda este mês o presidente quer inaugurar mais 150 unidades e no ano que vem, mais 500 Cras para atender o social", destacou a assessora.

Ela também anunciou para o ano que vem, um novo programa para os jovens indígenas entre 15 e 17 anos da alfabetização à universidade e que, pelo trabalho realizado pela Prefeitura, deve contemplar Dourados, que tem realizado ações para melhorar as condições de vida das comunidades indígenas.

O capitão da Aldeia Bororó, Luciano Arévalo, agradeceu ao prefeito Larte Tetila e autoridades pela nova obra e lembrou que o Cras vai atender toda a comunidade. Ele pediu à comunidade que cuide daquele espaço e apoie os professores, educadores e profissionais que vão atuar no Cras. "É bom para nossos filhos e filhas e para nossa comunidade", frisou o capitão, lembrando que, há 40 anos, naquele lugar, havia uma mata fechada, onde se ouvia o cantar da araponga e disse que, trabalhando junto com as autoridades, os índios poderão ter um futuro melhor.

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