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Conheça a estrutura, as etnias e a agenda dos Jogos Mundias dos Povos Indígenas

Rádio Nacional da Amazônia/EBC - www.radios.ebc.com.br
05 de Out de 2015

Participam dos jogos etnias de cerca de 25 países, dentre eles Nova Zelândia, Congo, Mongólia, Rússia, Filipinas e Americas

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Após a Copa do Mundo e a Copa das Confederações, além das Olimpíadas e Paraolimpíadas que acontecerão em 2016, o Brasil será a sede de outro evento internacional, o I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI). O evento, que foi idealizado pelo Comitê Intertribal de base indígena com o intuito de integrar etnias do mundo todo, acontecerá entre os dias 23 de outubro a 1 de novembro de 2015, em Palmas (TO). Para falar do assunto, o Amazônia Brasileira entrevistou o secretário extraordinário dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Hector Franco.

A agenda do evento começará antes da abertura dos jogos, dia 20 de outubro, com o Festival da Cultura Indígena, que irá até dia 22 de outubro. O intuito do festival será o da chegada, ambientação e integração das etnias nacionais e internacionais.A abertura do evento está prevista para o dia 23 de outubro.

Participarão dos jogos mais de dois mil atletas de cerca de 25 países entre eles Nova Zelândia, Congo, Mongólia, Rússia e Filipinas, além de países das Américas. Do Brasil, participarão 24 etnias.

Os jogos serão compostos por esportes indígenas, que se dividem em jogos tradicionais demonstrativos ou jogos nativos de integração e por esportes ocidentais competitivos. As modalidades incluem tiro com arco e flecha, canoagem, arremesso de lança, cabo de força, corrida de velocidade (100m), corrida de tora, lutas corporais, xikunahati, futebol de campo, atletismo e natação.

Paralelamente às atividades esportivas, ocorrerão atividades culturais, danças, apresentações, dentre outras, lideradas pelos povos indígenas participantes.
De acordo com Hector Franco, apesar de algumas dissidencias e desagravos por parte de algumas etnias que não irão participar dos jogos, a organização dos jogos procurou respeitar as demandas das etnias participantes e ressalta: "em função de que o tema indigenista, de que a politica indigenista tem aspectos de discussão em todo o mundo, é obvio que um evento como esse ia suscitar discussões, por um lado mais sensatas e em algum outro ambiente, discussões mais extremas. Esse momento pode ser um momento positivo, para intensificar e trazer à luz para essas discussões".

O Amazônia Brasileira conversou com o Secretário Extraordinário dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Hector Franco, que falou sobre o projeto dos Jogos. Ouça a entrevista na íntegra no player acima!

http://radios.ebc.com.br/amazonia-brasileira/edicao/2015-10/i-jogos-mun…

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