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Concorrentes preferem não questionar o resultado

OESP, Economia, p. B3
11 de Dez de 2007

Concorrentes preferem não questionar o resultado

Leonardo Goy

Diante da proposta de R$ 78,90/MWh do consórcio Madeira Energia, liderado por Furnas e Odebrecht, que lhe garantiu a vitória no leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, os executivos dos concorrentes preferiram assumir postura de cautela sobre a viabilidade de construção do empreendimento a esse valor. "Se eles deram esse nível de preço, quer dizer que o projeto fica de pé a R$ 78,90/MWh", comentou o presidente do Consórcio Energia Sustentável do Brasil (Cesb), Vitor Paranhos. O consórcio era formado pela franco-belga Suez e pela estatal Eletrosul.

O presidente da Chesf, Dilton da Conti, disse que não é possível dizer se a construção da hidrelétrica é viável a esse preço. "Não sabemos qual projeto eles irão fazer. Não havia necessidade de utilizar o estudo apresentando para a Aneel. Cada um poderia fazer o seu ajuste", disse o executivo da estatal, integrante do Consórcio de Empresas Investimentos de Santo Antônio formado por CPFL Energia, Endesa e Camargo Corrêa.

Os dois executivos não quiseram questionar o resultado do leilão. "Não vamos reclamar do juiz. Eles ganharam e é isso. Não adianta dizer se é exeqüível ou não a usina a esse preço", disse Paranhos. Na mesma linha, o presidente da Chesf disse que o consórcio Furnas Odebrecht "foi mais agressivo e por isso foram os vencedores." Já o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, preferiu nada comentar.

OESP, 11/12/2007, Economia, p. B3

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