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Comunidades indígenas participam de dia de campo

Brasil Norte-Boa Vista-RR
15 de Out de 2004

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, promove Dia de Campo sobre as culturas da mandioca e do Feijão Caupi para a comunidade indígena Truaru, localizada no município de Alto Alegre, hoje, a partir das 8 horas.
Segundo o pesquisador da Embrapa, Dalton Shwemgber, o evento pretende abordar os vários ambientes que a cultura da mandioca pode ser explorada levando em consideração o que precisa ser mudado para a adaptação no cerrado. Também será vista a produção do feijão Caupi na comunidade com objetivo de incentivar o fortalecimento da agricultura.
A comunidade assistirá às palestras sobre a Mandioca: cultura para vários ambientes, a propagação rápida da mandioca e a Importância do feijão Caupi para as comunidades Indígenas.
Para o pesquisador da Embrapa Roraima, Aloísio Vilarinho, assim como a mandioca, há uma boa demanda pelo feijão Caupi, com o diferencial de ser uma cultura testada e recomendada pela Empresa nas variedades Amapá e Mazagão.
Feijão
O feijão Caupi, também conhecido como feijão-de-corda ou feijão Macassar, é uma excelente fonte de proteínas, aminoácidos, carboidratos, vitaminas e minerais, além de possuir grande quantidade de fibras dietéticas, baixa quantidade de gordura e não conter colesterol.
É uma cultura de fácil prospecção e interessante para os produtores indígenas, já que apresenta ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para desenvolver em solos de baixa fertilidade e, por meio da simbiose com bactérias, tem habilidade para fixar nitrogênio do ar.
Mandioca
Com relação à mandioca a Embrapa Roraima está incentivando a propagação rápida nas comunidades indígenas pois com esta técnica enquanto uma planta adulta fornece aproximadamente 20 manivas de 20 centímetros, no processo tradicional, na propagação rápida é possível produzir de 800 a 1200 mudas.
Até maio de 2005, a Embrapa em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seaab), implanta unidades demonstrativas de propagação rápida em cinco localidades do Estado, sendo uma delas direcionada às comunidades indígenas, que será selecionada a partir dos dias de campo que a Embrapa está realizando junto a esse público.

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