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Comércio justo gerou renda de R$ 5 milhões para povos originários da Amazônia

O Globo, Economia, Capital, p. 14
22 de Abr de 2023

Comércio justo gerou renda de R$ 5 milhões para povos originários da Amazônia

Por Mariana Barbosa
21/04/2023

O comércio justo de produtos da floresta Amazônica gerou uma renda de R$ 5 milhões para povos originários e ribeirinhos por meio da Rede Origens Brasil no ano passado - um aumento de quase 80% em relação a 2021, quando os povos originários venderam R$ 2,8 milhões em produtos como açaí, cumaru, castanha do Pará, pimenta jiquitaia, pirarucu e artesanato para grandes empresas.
A Origens Brasil foi criada pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e Instituto Socioambiental (ISA) e faz a ponte entre grandes empresas e os povos originários e tradicionais que habitam áreas de conservação, garantindo a sustentabilidade e a rastreabilidade da cadeia produtiva.
A produção sustentável apoiada pela Origens Brasil contribuiu para a preservação de 58 milhões de hectares de floresta em áreas de conservação em cinco grandes territórios do Amazonas, do Xingu ao Rio Negro. São 3,2 mil produtores de 65 comunidades indígenas e de populações tradicionais.
No ano passado, 35 empresas compram produtos extraídos da floresta por meio da rede. Entre elas, Mãe Terra (Unilever), Natura, Pão de Açúcar, Vert, Soul Brasil Cousine, BemGlô, Osklen e Havaianas.

O Globo, 22/04/2023, Economia, Capital, p. 14

https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2023/04/comercio-justo-gero…

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