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04 de Nov de 2009
Procuradoria da República trabalha para facilitar uma solução entre prefeitura e indígenas
Índios poderão continuar vendendo seus produtos no centro de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, de forma provisória. A proposta foi feita durante audiência pública realizada a pedido do procurador da República em Canoas Pedro Antônio Roso com o objetivo de buscar o estabelecimento de local apropriado para a comercialização de artefatos produzidos por tribos indígenas.
A reivindicação da comunidade indígena é alvo de procedimento administrativo em trâmite no Ministério Público Federal.
Também foi proposto pela prefeitura de Canoas que os produtos passem a ser oferecidos no brique do Parque Municipal Getúlio Vargas, conhecido como Capão do Corvo. Ficou marcada reunião no local, com a Secretaria de Meio Ambiente, quando os índios poderão conhecer a estrutura do brique e do parque.
Igualmente ficou decidido que o diálogo entre prefeitura e índios irá continuar para que uma solução ao impasse seja encontrada em comum acordo, sempre levando em conta a situação de exceção da comunidade indígena.
Compareceram à audiência a Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria do Meio Ambiente, Procuradoria do Município, todos de Canoas, e índios de três tribos caigangues, de São Leopoldo e Porto Alegre, bem como representante da Fundação Nacional do Índio, a perita antropóloga do MPF Miriam Chagas e o presidente da Câmara de Vereadores de Canoas, Nelsinho Metalúrgico.
Assessoria de Comunicação Social
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