O Rio Branco-Rio Branco-AC
21 de Mai de 2004
Nove comunidades tradicionais do Acre e Rondônia participam, a partir da próxima segunda-feira (24) do programa de formação em manejo florestal comunitário e desenvolvimento local sustentável promovido pelo Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA). De 24 a 28 de maio, representantes das comunidades dos Projetos de Assentamento Agroextrativista Porto Dias, Chico Mendes, São Luiz do Remanso e Equador, da Reserva Extrativista Chico Mendes, da Floresta Nacional do Purus e dos Produtores de Ouro Preto de Rondônia, bem como da Reserva Indígena Suruí, participam, em Xapuri, do primeiro de um total de seis módulos para desenvolver temas referentes a manejo florestal, gestão e comercialização de organizações associativas. Este programa tem como meta formar 120 lideranças ao longo de quatro anos e constitui uma atividade do Amazoniar, consórcio integrado pelo CTA e outras quatro organizações não governamentais brasileiras - WWF-Brasil, SOS Amazônia, FSC-Brasil e Kanindé - para o desenvolvimento sustentável do Sudoeste da Amazônia brasileira.
Com o tema "Manejando o Tempo", este primeiro módulo tem por objetivo a compreensão da linha histórica dos fatos marcantes na vida dos seringueiros, o processo de ocupação e desenvolvimento econômico e social do Estado, a história dos movimentos sociais na região, as mudanças ocorridas no espaço geográfico e do meio ambiente e os princípios dos poderes públicos. As atividades incluem dinâmicas de integração e culturais, envolvendo música, poesia, teatro, exposição de fotos e outras. A idéia é estimular o aprendizado coletivo a partir do reconhecimento das características culturais dos participantes.
O CTA está sediado em Rio Branco e há 20 anos desenvolve ações para o desenvolvimento da Amazônia, principalmente nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento comunitário sustentável junto a comunidades seringueiras do Acre.
O Consórcio Amazoniar, que tem apoio da USAID, desenvolve ações para promover o manejo sustentável e a certificação florestal, bem como o manejo de áreas sob proteção governamental (como parques e reservas).
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.