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Começa preocupação de ribeirinhos

http://www.diariodaamazonia.com.br
21 de Jan de 2011

Com a chegada do inverno amazônico começa a preocupação da população ribeirinha com o aumento do nível do rio Madeira. No início deste ano, a média do nível do rio tem sido 10 metros, ao contrário do anterior, quando as características de que haveria uma cheia já eram presentes em janeiro, com a régua instalada pela Delegacia Fluvial atingindo os 15,57m. Apesar das fortes chuvas nos últimos dias, que tendem a intensificar, a coordenadora de Operações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ana Strava, explicou que o nível do Madeira sofre influências do Vale do Guaporé, Peru e Bolívia, principalmente do degelo da Cordilheira dos Andes.

"O fato de o nível estar baixo neste período, mesmo com as fortes chuvas no Estado, não significa que não haverá uma grande cheia, pois nos últimos dias temos registros de fortes temporais na Bolívia, que podem interferir no Madeira", disse Ana Strava.

Com uma extensão de um milhão de metros quadrados, o rio Madeira recebe as águas do rio Mamoré e a expectativa, segundo ela, é que até o final do mês o nível suba de dois a três metros, o que é considerado normal pelo Sipam já que a variação acompanha a curva de permanência de 90%. Em 1997, foi registrada a maior cheia da região, quando o Madeira atingiu os 17,50 metros, o maior em 13 anos, chegando à avenida Sete de Setembro e à rua Rogério Weber, no centro da Capital.

Ana lembrou que no ano passado já em janeiro o nível ficou acima da média, em aproximadamente 13m, mas o Sipam alerta que é cedo para se fazer um prognóstico. Embora a previsão seja de que a quantidade de chuvas fique acima da média em Rondônia, cheia na região só existe se nas bacias dos rios Mamoré, Guaporé e Beni ocorram fortes chuvas.

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