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Cimi denuncia alta incidência de alcoolismo em aldeias alagoanas

Diário Catarinense-Florianópolis-SC
01 de Mai de 2001

Cimi denuncia alta incidência de alcoolismo em aldeias alagoanas Os psicólogos que trabalham nas aldeias de Alagoas e a representante da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, além do assessor de imprensa do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Jorge Vieira, reivindicaram, junto à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), ontem, um programa de assistência aos índios dependentes do álcool.O problema foi abordado numa reunião ocorrida na própria sede da Funasa, com o médico Jairo Calado e o chefe substituto do Distrito Sanitário Especial Indígena, José Ronaldo. De acordo com Jorge Vieira, o índice de alcoolismo nas aldeias é altíssimo, havendo, inclusive, barzinhos instalados nas áreas indígenas,unai) fiscalize sistematicamente. Paralelo a isso, os profissionais de saúde que prestam serviços nas aldeias estão dispostos e já iniciaram um trabalho de combate ao alcoolismo, explicou.A Funasa não tem, ainda, um projeto voltado para reduzir a dependência do álcool nas aldeias. Entretanto, tendo em vista o crescimento do problema, e a mobilização dos profissionais de saúde que atuam junto aos povos indígenas, foi prometido, na reunião de ontem, a criação de um programa de tratamento para a doença do alcoolismo, a partir do próximo ano.Os psicólogos, médicos e demais profissionais da saúde vão int quando a legislação proíbe expressamente este comércio. É preciso que a Fundação Nacional do Índios (Fensificar as ações educativas de prevenção ao alcoolismo com os índios que ainda não estão dependentes da bebida. As famílias dos pacientes também estão sendo orientadas sobre como proceder com os alcoólatras. O problema já foi diagnosticado nas aldeias wassu cocal, kariri-xocó e jeripancó.

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