VOLTAR

Charles encerra viagem com samba e visita a índios

Estado de São Paulo (São Paulo - SP)
Autor: BEATRIZ COELHO (Colaborou Renato Andrade, da Agência Estado)
06 de Mar de 2002

Em visita à Fazenda Ponderosa, já no Tocantins, o príncipe deixou de lado a rigidez do protocolo e a extensiva preocupação com segurança. Assistiu a uma apresentação de dança típica dos índios carajás, passeou por um trecho da fazenda de 60 mil hectares e teve longa conversa com o cacique da aldeia Fontoura, Coxoni Karajá, sobre desenvolvimento de projetos de preservação ambiental.

Charles mostrou-se interessado no trabalho que os índios desenvolvem para preservar o ecossistema da Ilha do Bananal, onde outras 11 aldeias estão localizadas. O cacique aproveitou a visita para pedir mais apoio do governo britânico aos projetos de preservação das matas e das terras indígenas no País. "Ele disse que iria avaliar de perto alguns projetos apoiados pelo seu governo e que poderia ampliar a ajuda a programas de preservação", disse o cacique.

Charles quis saber se as terras destinadas aos índios na ilha eram extensas e se eles ainda enfrentavam problemas com caçadores clandestinos. A preocupação foi recebida com satisfação. "Ele foi simpático e ficou interessado nas nossas ações, depois falou muito de meio ambiente", ressaltou o cacique.

Acompanhado pelo embaixador do Reino Unido no Brasil, Roger Bone, e pelo governador do Tocantins, Siqueira Campos (PFL), Charles seguiu de barco até a Ilha do Bananal, onde visitou o centro de pesquisas ecológicas Canguçu. O projeto, custeado pelo governo britânico, desenvolve trabalho de reflorestamento.

O príncipe aproveitou para conhecer um programa de preservação de tracajás e tartarugas da Amazônia. Os índios mostraram, por fim, uma cerimônia realizada para comemorar a passagem da infância para a fase adulta dos meninos da aldeia.

Do Tocantins, Charles embarcaria, ontem mesmo, de volta à Inglaterra.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.