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08 de Abr de 2009
O Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) é agora considerado um centro de pesquisa dentro da estrutura do Instituto Chico Mendes (ICMBio). Já foi inclusive cadastrado na Plataforma Lattes do CNPq. Além de receber pesquisadores de fora, a partir de agora a unidade de conservação poderá desenvolver estudos com seu próprio corpo técnico de analistas ambientais. Desse jeito, espera ter caminho facilitado para captar recursos, descolar bolsas de pesquisa e ter mais interação com universidades e agências de fomento, sem necessariamente depender de uma intermediação da sede do ICMBio.
No caso da Chapada Diamantina, alguns projetos embicados para ganhar andamento são sobre o corredor de onças da Caatinga, modelagem de fogo e duas espécies endêmicas de orquídeas. De acordo com o analista Bruno Lintomen, os trabalhos de gestão do parque não ficarão sobrecarregados. "Na verdade, as pesquisas vão trazer subsídio para gerenciarmos melhor os recursos naturais que pretendemos proteger. Temos servidores que são doutores e poderão orientar alunos de graduação e mestrado, o que poderá trazer mais mão-de-obra especializada para a unidade de conservação", disse.
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